quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

I Want To Live



A voz silenciosa: "Mamã eu quero VIVER! Dá-me apenas a oportunidade de crescer, de ser o que posso ser!"

8 comentários:

Raquel Lopes disse...

Tive de comentar
Não resisti :D
Simplesmente COMOVENTE
Como é possivel tirar a VIDA a crianças tão pequeninas, inocentes, indefesas e tão bonitas?

Taitz disse...

Antes de mais queria dar os sinceros parabens por este blog tão bem construido sobre um tema de tão grande relevo na nossa sociedade!
Como deve ser obvio, no próximo dia 11 vou votar não, pela simples razão que repudio toda e qualquer acção contra a vida humana, e repudio toda e qualquer tentativa da procura da formação de uma raça perfeita e na eliminação dos ditos "anormais" da nossa sociedade, e de todas as consequencias que dai advirão no futuro! Penso que todo o ser seja ele humano ou não tem o direito base da vida, e como tal não somos ninguem para decidir sobre tal!
Para concluir resta-me referir que voto não porque penso também que a lei do aborto actualmente em vigor é suficiente embora não concordando com alguns pontos!


Para quem estiver interressado em conhecer melhor as minhas convicções e de alguns dos meus colaboradores no meu blog, convido a visitar :
.http://esperrinha.blogspot.com/2006/10/perfect-world.html
.http://esperrinha.blogspot.com/2006/10/aborto.html

Mais uma vez parabens pelo trabalho desenvolvido.
Com os melhores cumprimentos,
Mário Cunha

Anónimo disse...

Grande Mário, obrigado pela tua solidariedade

Anónimo disse...

lindo..n não tenho palavras para o descrevr... 5*****

Anónimo disse...

Tudo isto é muito bonito, quando a criança nasce e tem um mundo todo pela sua frente...tem a mãe que a recebe de braços abertos, pronta para dar amor, afecto, segurança, comida, estabilidade emocional...
E quando se nasce no meio da pobreza, onde a comida falta à mesa, e onde se anda descalço na rua sujeito às mais diversas infecções, quando se anda a pedir dinheiro, quando existem maus-tratos em casa, quando de certeza, essas crianças não têm motivo algum para sorrir?...
Será justo para estas crianças que ainda não conhecem a cruel realidade..deixá-las vivenciar tal coisa? Será mais justo pô-las em orfanatos?Deixá-las abandonadas...desde que vivam, isso é que interessa, mal, não importa, a sofrer também...o importante é viver para o sofrimento físico e psicológico a que será sujeita!Seja Feita a Sua Vontade...
Eu digo Sim, à Interrupção Voluntária da Gravidez...

Taitz disse...

Não pude evitar responder à Ana C.!Respeito a tua opinião, mas permite-me que te coloque uma questão: axas que pelo simples facto de que pela criança poder vir a ter dificuldades na sua vida, no seu crescimento, não merece uma opurtunidade de viver, e de lutar por uma vida melhor! Não axas que é um egoismo exacerbado da nossa parte decidir o que é melhor ou não para uma vida que não nos diz respeito?
Então pelo teu ponto de vista devemos nascer livres de qualquer problema, devemos nascer todos em berço de ouro, e eliminar os coitadinhos da nossa sociedade sem sequer lhes pedir opinião sobre a sua vontade de viver! Era bonito viver num mundo perfeito...a mais bela utopia sem dúvida...mas uma utopia no minimo assustadora! Não axas?

Um abraço.

Anónimo disse...

As crianças não crescem sozinhas...elas crescem dentro de uma sociedade, não precisamos lhes impor dificuldades, sim, porque as dificuldades com as quais se defrontam são frutos dos nossos erros!
É necessário sim, protegê-las de uma sociedade arrogante e mesquinha...onde os valores como o dinheiro e a individualidade imperam...
Achas que o orfanato é a solução, a segunda oportunidade?
Podes ter nascido em berço de ouro, mas fora dessa tua realidade, existe um mundo muito mais cruel...pela qual não temos que exigir a outros que nada têm a ver com essa realidade passem por ela...
Isto não é uma utopia..é antes sim,uma forma de ver um mundo mais justo!
Não achas maior aberração, o número de crianças que existem nos orfanatos portugueses?E aquelas crianças que nunca aparecem nos spots publicitários pelo não,e que passam fome?
E as que são maltratadas?As que são batidas, as que são abusadas?não é culpa delas...mas podemos evitar que passem por este sofrimento!
Desculpa.Mas eu prefiro evitar mais um sofrimento, do que ter que saber que mais tarde vou ter que estar a tratar de mais uma criança desprezada!Não olhes para isto, como uma forma de egoísmo...é também, um acto de amor, muito grande...

Pedro Machado disse...

desculpem meter-me a meio mas não posso deixar de fazer aqui uma referência a este já conhecido argumento do SIM aqui mencionado pela ana c.
Fala de amor... será mais amor abortar um filho ou dá-lo para uma casa de adopção? qual é que custa mais? sinceramente não sei mas todas as pessoas do SIM com quem tenho debatido dizem sempre que eu não imagino o sofrimento que é dar um filho para adopção... estamos a falar de amor ou do que é mais fácil para a mulher? o problema é que estamos a criar uma sociedade que mentaliza as pessoas de que o aborto não é uma coisa má e mais cedo ou mais tarde elas se começam a distrair e a pensar menos no filho abortado usando o argumento de que não tiveram outra opção, enquanto que por outro lado, uma mulher que dá o filho para adopção não o consegue fazer... não podemos viver numa sociedade em que o aborto seja banalizado pois isso leva sim a um egoísmo da mulher...
Não digo que não existem crianças com fome... ok, está mal, é preciso melhorar mas nunca disse que vivemos numa sociedade perfeita. Existem duas formas de resolver problemas: a mais fácil e a mais dificil. A mais facil é, neste caso, a liberalização do aborto, deste modo acaba-se com a fome e a pobreza não aniquilando estas duas realidades mas matando quem as sofre. A mais dificil, mas ao mesmo tempo a mais digna de um ser humano, é encarar o problema com frontalidade e resolve-lo, e essa é o dever do estado. Posso-lhe dizer que será isigido pelos movimentos do NÃO, caso o NAO ganhe que se gaste o dinheiro que se ia gastar em abortos em apoio a grávida e em maternidades. E a isto eu chamos encarar o problema com serenidade e resolve-lo com dignidade e respeito pela vida humana. Não podemos baixar os braços e dizer que não é possivel combater a fome e apobreza e que a solução é o aborto, é preciso trabalhar para tornar a nossa sociedade melhor e mais respeitável, é preciso ter esperança.