Desde já queria agradecer todo o apoio, é importante não perder a força.
Valeu a pena(!)
Se pudesse voltar atrás faria tudo exactamente igual, cada momento desta luta.
Ao contrário do que pensam os defensores do Sim, não me sinto rebaixada ou envergonhada pelos resultados. Talvez me sinta, sim, escandalizada com a atitude dos portugueses face a esta situação. Não por mim mas pelo mal que fazem a si próprios.
Queria realçar o tema festivo que este Referendo levantou. Não soube de nenhum comentário de alguma identidade do Sim que se referisse relativamente ao que está em causa. Com a “vitória” não houve ninguém capaz de dizer “Agradeço a todos os portugueses o facto de agora vivermos num país que defende as mulheres. Agora seremos capazes de ter liberdade e igualdade”. Por mais que esta afirmação seja falsa, é ou não verdade que, segundo os apoiantes do Sim, com o Sim ao Referendo de 11/Fevereiro a mulher iria ter mais liberdade e dignidade? Mesmo pelo erro que cometem ao afirmá-lo não seria louvável que o dissessem? Isto demonstra a real competição que se viveu. Não era o facto da liberdade da mulher, não era o facto de haver vida às dez semanas, era simplesmente mais uma competição. Pois bem, nem “espírito desportivo” o nosso povo revela ter. Talvez seja tarde, talvez não, mas não será que a questão que estava realmente em causa foi posta de lado por um “sou melhor do que tu”?
Champanhe??? Festejar com Champanhe porque vai ser aprovada uma lei que despenaliza e permite o aborto até às dez semanas de gravidez? Mesmo olhando para os outros países “ricos” onde, com esta lei, o número de abortos aumentaram?
Dizem mal dos políticos mas seguem-nos sempre e caiem sempre nas suas piores mentiras.
Não deixarei de apoiar os portugueses. Não deixarei de defender a Vida. Pergunto-me quem acolherá uma mulher depois de um aborto provocado, pergunto-me quem a ajudará. Os do Sim???
─ NÃO!
Ajudarei sempre que for necessário, direi NÃO sempre que puder.
Eu tenho que admitir que me sinto derrotada. Não pessoalmente, mas como cidadã, como portuguesa. Isto que se passou foi uma grande tragédia e não penso que nos proximos tempos possa haver volta atras. É que mais grave que a quantidade de alegados abortos que se fazem pelo país afora todos os anos, é a quantidade de pessoas que acham que abortar é bom! E é por isso que nos cabe a nós, um por um, porque somos portugueses e temos consciência e valores, tentar ajudar quem precisa de ajuda. Claro que não devemos desistir nunca. (Já dizem os outros: A luta continua! Ah! Ah!) Mas o Estado não está preocupado em melhorar o país. Temos que ser nós a substituir-nos a essa função. Temos que ser nós, pq sabemos que ninguem aborta por opção, a ajudar na prevenção e a salvar essas mães que não sabem mais do que enveredar pela solução mais fácil.
Qual será o Não dos Jovens? Será um Não qualquer?
O nosso Não, não é um Não qualquer! O nosso Não é o Sim à Vida da Criança, da Mulher... e do Pai.
O nosso Não, não é um Não de modas nem é um Não comum. É um Não construído da melhor matéria: um Não forjado pelo querer o bem para os outros Homens, para os outros Jovens, para Ti!
E então, qual é o Não dos Jovens? Aconselhamos-te a saber qual é o verdadeiro Não dos Jovens. E para saberes qual é o verdadeiro Não dos Jovens, então, o melhor é leres o que se segue e ficarás a perceber porque queremos que Portugal perca o concurso da matança dos inocentes.
Em direcção ao dia 11 de Fevereiro, nada nos deterá até que tenhemos o nosso Não, nas bocas e nas cabeças de todos!
2 comentários:
Desde já queria agradecer todo o apoio, é importante não perder a força.
Valeu a pena(!)
Se pudesse voltar atrás faria tudo exactamente igual, cada momento desta luta.
Ao contrário do que pensam os defensores do Sim, não me sinto rebaixada ou envergonhada pelos resultados. Talvez me sinta, sim, escandalizada com a atitude dos portugueses face a esta situação. Não por mim mas pelo mal que fazem a si próprios.
Queria realçar o tema festivo que este Referendo levantou. Não soube de nenhum comentário de alguma identidade do Sim que se referisse relativamente ao que está em causa. Com a “vitória” não houve ninguém capaz de dizer “Agradeço a todos os portugueses o facto de agora vivermos num país que defende as mulheres. Agora seremos capazes de ter liberdade e igualdade”. Por mais que esta afirmação seja falsa, é ou não verdade que, segundo os apoiantes do Sim, com o Sim ao Referendo de 11/Fevereiro a mulher iria ter mais liberdade e dignidade? Mesmo pelo erro que cometem ao afirmá-lo não seria louvável que o dissessem? Isto demonstra a real competição que se viveu. Não era o facto da liberdade da mulher, não era o facto de haver vida às dez semanas, era simplesmente mais uma competição. Pois bem, nem “espírito desportivo” o nosso povo revela ter. Talvez seja tarde, talvez não, mas não será que a questão que estava realmente em causa foi posta de lado por um “sou melhor do que tu”?
Champanhe???
Festejar com Champanhe porque vai ser aprovada uma lei que despenaliza e permite o aborto até às dez semanas de gravidez? Mesmo olhando para os outros países “ricos” onde, com esta lei, o número de abortos aumentaram?
Dizem mal dos políticos mas seguem-nos sempre e caiem sempre nas suas piores mentiras.
Não deixarei de apoiar os portugueses. Não deixarei de defender a Vida.
Pergunto-me quem acolherá uma mulher depois de um aborto provocado, pergunto-me quem a ajudará. Os do Sim???
─ NÃO!
Ajudarei sempre que for necessário, direi NÃO sempre que puder.
Eu tenho que admitir que me sinto derrotada. Não pessoalmente, mas como cidadã, como portuguesa. Isto que se passou foi uma grande tragédia e não penso que nos proximos tempos possa haver volta atras. É que mais grave que a quantidade de alegados abortos que se fazem pelo país afora todos os anos, é a quantidade de pessoas que acham que abortar é bom! E é por isso que nos cabe a nós, um por um, porque somos portugueses e temos consciência e valores, tentar ajudar quem precisa de ajuda. Claro que não devemos desistir nunca. (Já dizem os outros: A luta continua! Ah! Ah!) Mas o Estado não está preocupado em melhorar o país. Temos que ser nós a substituir-nos a essa função. Temos que ser nós, pq sabemos que ninguem aborta por opção, a ajudar na prevenção e a salvar essas mães que não sabem mais do que enveredar pela solução mais fácil.
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