Segundo uma sondagem realizada pela Intercampus para o jornal PÚBLICO, TVI e Rádio Clube acerca do referendo do aborto, marcado para dia 11 de Fevereiro, o “sim” tem uma larga vantagem sobre o “não”. De acordo com este estudo, cerca de 60% dos eleitores pensa votar “sim” enquanto perto de 29% tem a intenção de votar “não”. Aquilo que quero destacar não são estes resultados que dão a vitória ao “sim”. Aliás, lembro que em 1998 o cenário desenhado pelas sondagens era semelhante, mas no dia do referendo o “não” saiu vencedor.
A verdadeira conclusão que se retira desta sondagem é a falta de esclarecimento da população portuguesa. De facto, grande parte dos portugueses desconhece o que está verdadeiramente em causa, não conhecendo sequer a pergunta à qual foram chamados a responder. E esta falta de esclarecimento é preocupante! Os portugueses não se podem pronunciar sobre uma questão tão séria, que implica directamente a vida humana, sem estarem devidamente informados! Assim, apelo a todos os que passem neste blog para aqui se informarem sobre a lei actual e sobre aquilo que realmente está em discussão neste referendo.
Transcrevo agora a notícia publicada no jornal PÚBLICO que dá conta desta situação.
« MAIORIA NÃO AUTORIZA IVG POR “DESEJO” DA MULHER
In Jornal PÚBLICO (12.01.07)
A verdadeira conclusão que se retira desta sondagem é a falta de esclarecimento da população portuguesa. De facto, grande parte dos portugueses desconhece o que está verdadeiramente em causa, não conhecendo sequer a pergunta à qual foram chamados a responder. E esta falta de esclarecimento é preocupante! Os portugueses não se podem pronunciar sobre uma questão tão séria, que implica directamente a vida humana, sem estarem devidamente informados! Assim, apelo a todos os que passem neste blog para aqui se informarem sobre a lei actual e sobre aquilo que realmente está em discussão neste referendo.
Transcrevo agora a notícia publicada no jornal PÚBLICO que dá conta desta situação.
« MAIORIA NÃO AUTORIZA IVG POR “DESEJO” DA MULHER
In Jornal PÚBLICO (12.01.07)
É uma das contradições dos resultados ao questionário. Embora a maioria defenda o "sim" no referendo, são mais (45%) os que dizem não dever ser autorizada a IVG "quando a mãe não deseja ter um filho" do que os que acham que deveria ser autorizada (43%). De assinalar que, caso o "sim" vença, esta é uma possibilidade legal: ou seja, até às dez semanas, a mulher pode requerer uma IVG, se o desejar. A prova de alguma confusão sobre o que está em causa nesta consulta popular, entre os inquiridos, é ainda mais notória quando se percebe que do total de votantes no "sim" 24 por cento afirmou não dever a IVG ser autorizada nesta situação. A falta de condições de sustentação de uma criança, por sua vez, só para 49 por cento justificariam a IVG, com 40 por cento a não considerar esse factor como suficiente. »
2 comentários:
este artigo mostra como as pessoas estão mal informadas sobre o que realmente esta em causa neste referendo. E por é preciso trabalhar muito, fazer ainda mais do que temos vindo a fazer neste ultimo mês, para realmente esclarecer as pessoas, para que votem em liberdade e em consciência.
em 99 fiz um aborto numa clinica em espanha e indiquei a mesma clinica a uma amiga que teve uma gravidez não desejada o ano passado.
se tu ana tens o direito de escolheres que queres ter o teu filho, porque me tiras esse direito a mim, e me obrigas a ter um filho não desejado...
Enviar um comentário