quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

As sondagens até agora


Carregar para ver com nitidez.

Em Janelar

Contra factos não há argumentos

mais um maravilhoso filme da campanha "por ti", visitem o site da campanha em http://www.portinaoaborto.com/

Diário de um inocente

3 de Dezembro de 2006 - Hoje começou a minha vida. Os meus pais ainda não sabem. Sou apenas uma célula, o ovo, mas os meus quarenta e seis cromossomas conferem-me uma identidade genética única. Serei uma menina, terei cabelos castanhos claros, olhos verdes e uma estatura mediana. Os cientistas diriam que tudo isto já tenho impresso no meu código genético.

17 de Dezembro de 2006 - Cresci um pouco, mas ainda sou muito pequena pois só tenho 2 semanas. A minha mãe ainda não sabe que me está a carregar consigo e a alimentar-me com o seu próprio sangue. Mas hoje ela vai fazer um teste de gravidez e ficará a saber de tudo! Descobrirá que me transporta viva dentro dela.

24 de Dezembro de 2006 - O meu coração já começou a bater sozinho e, a partir de agora, ele baterá sem parar por toda a minha vida. Nos meus vasos sanguíneos circula sangue diferente do da minha mãe. O meu sistema nervoso e os meus órgãos principais começam a ganhar forma. A minha mãe, entretanto, está a preparar-se para a festa de Natal. Amanhã é o aniversário do meu Criador e Salvador.

31 de Dezembro de 2006 - A minha mãe está a preparar-se para a passagem de ano. Ela sabe que não pode beber bebidas alcoólicas nem ficar até tarde porque eu preciso de descansar. Apesar de só ter 4 semanas já estou 10 000 vezes maior do que era no início. Os meus braços e pernas estão a tomar forma mas ainda vou ter que esperar até que as minhas perninhas me possam levar a correr para os braços dos meus pais e a pular na passagem de ano. Já tenho a abertura da boca e já começam a formar-se os meus olhos e os meus ouvidos, os aparelhos digestivo e respiratório e os nervos motores.

7 de Janeiro de 2007 - Tenho 0,4 cm. Já me movimento. Nas minhas mãos e pés começam a formar-se alguns dedos pequeninos. São visíveis os meus traços faciais, incluindo a boca e a língua. Os meus olhos já têm retina e cristalino!

14 de Janeiro de 2007 - Hoje faço 6 semanas. Já tenho 1,5 cm. As minhas ondas cerebrais já se podem detectar num electroencefalograma (EEG). Tenho pálpebras, saliências auriculares, o lábio superior e a ponta do nariz. O meu esqueleto, ainda de cartilagens, está totalmente formado. Os meus braços e pernas aumentam muito em comprimento e já tenho os dedos mais compridos.

21 de Janeiro de 2007 - Cresci mais um bocadinho. Já tenho cerca de 2,0 cm e peso cerca de um grama. O meu esqueleto já começou a calcificar-se. Tenho receptores da dor, tiróide, glândulas salivares, brônquios, pâncreas, canais biliares e anús. Já se começaram a formar os primórdios dos meus dentes de leite, os ovários e a vagina. O meu cérebro desenvolveu-se muito e já tenho muitas funções vitais, movimentos espontâneos e reajo a alguns estímulos. Atenção se me mexerem eu já sinto!

28 de Janeiro de 2007 - Completo hoje 8 semanas. Acabou o meu período embrionário. Há quem me designe agora por feto. As minhas principais estruturas do sistema nervoso central estão formadas e os meus neurónios começam a migrar para o córtex cerebral. Os primórdios de todos os meus órgãos principais estão já formados. Tenho músculos nos membros superiores e inferiores, no tronco e na face. Tenho as minhas orelhinhas e dedos das mãos e dos pés já completamente formados. Já respondo a muitos estímulos: se me tocarem na boca em abro-a; se me puserem um objecto na mão eu já o agarro, já flicto os dedos dos pés, etc.

4 de Fevereiro de 2007 - A minha mãe foi fazer hoje uma ecografia mas ainda não deu para ver bem que eu era uma menina. Cresci mais um pouco. Tenho 5 cm e peso cerca de 8 gramas. Engulo, mexo a língua, chucho no dedo e já posso ver um pouquixinho, mas ainda estou rodeada pela escuridão. A minha mãe queixou-se ao médico que eu me mexo muito. E é verdade porque eu estou viva!

11 de Fevereiro de 2007
- Hoje faço 10 semanas. Tenho 6 cm e peso cerca de 14 gramas. Os meus ossos cresceram mas a minha coluna e as minhas costelas são ainda moles. Já tenho um registo de catividade cerebral consistente através de um EEG. Produzo insulina e bílis. Começaram a formar-se as minhas unhas das mãos e os meus dentes. Já tenho as mesmas impressões digitais que aparecerão no meu bilhete de identidade. Tenho pestanas, abro e fecho os olhos, e já posso fazer sons porque as minhas cordas vocais já estão formadas.

Mãe estou a ouvir o teu coração a bater muito. O que é que me está a acontecer? O que é que estão a fazer-me? Estão a magoar-me... Mãe, não deixes que me matem! Não, não...!

Será que ainda há quem pense que o aborto é uma solução?

  • O aborto é contra a vida
    A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que “todo o indivíduo tem direito à vida” (artigo 3.º). Também a Constituição da República Portuguesa declara que “a vida humana é inviolável” (artigo 24.º).
    De acordo com a ciência, a vida humana tem início com a fecundação, resultante da união de um espermatozóide masculino com um óvulo feminino. Cada uma das células sexuais transporta metade da informação genética do progenitor, de modo que a célula resultante da fertilização, denominada ovo ou zigoto, recebe toda a informação genética necessária para orientar o desenvolvimento do novo ser humano.
    O aborto provocado, independentemente do momento em que é realizado, acarreta sempre a destruição de uma vida humana, a quem é negada a continuação do seu desenvolvimento, impedindo-se o seu nascimento e a expressão do seu potencial como criança e adulto.
    Assim, qualquer referendo ou decreto-lei que legitime a morte de um ser humano indefeso, designadamente a despenalização do aborto, sem qualquer indicação médica que o justifique, é um atentado claro contra a vida humana, e viola a própria constituição portuguesa e os direitos fundamentais do ser humano, expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

  • O aborto é contra a mulher
    Sejam quais forem os motivos que a originam, alguns permitidos por lei, qualquer interrupção da gravidez é uma agressão para a saúde física, mental e emocional da mulher. Sabe-se actualmente que qualquer mulher que aborta voluntariamente, mesmo nas melhores condições de assistência médica, tem um risco acrescido de lesões do aparelho genital, infertilidade, abortamentos espontâneos posteriores, prematuridade em gravidezes ulteriores, entre outros. Mais difíceis de quantificar, mas não menos importantes, são as consequências ao nível da saúde mental, nomeadamente depressão, sentimentos de culpa, sentimentos de perda, abuso de substâncias tóxicas e mesmo suicídio. O Colégio da Especialidade de Psiquiatria do Reino Unido (Royal College of Psychiatrists) chamou a atenção, já em 1992, para uma das consequências da liberalização do aborto nesse país: “Ainda que a maioria dos abortos seja realizada com base no risco para a saúde mental da mulher, não há justificação de natureza psiquiátrica para o aborto. [Pelo contrário], coloca as mulheres em risco de sofrerem perturbações psiquiátricas, sem resolver qualquer problema dessa natureza já existente”.
    Por outro lado, a despenalização total do aborto, ainda que nas dez primeiras semanas de gravidez, em vez de valorizar a vontade da mãe da criança pode expô-la a pressões por parte de familiares, do pai da criança, da entidade patronal ou mesmo de profissionais de saúde (p.e. por um alegado risco de malformações no feto, que muitas vezes não se verifica), no sentido de interromper a gravidez, mesmo contra a sua vontade. Quanto mais permissiva for a lei, maior é a probabilidade destas situações ocorrerem.

  • O aborto é contra o homem
    O aborto não pode reduzir-se a um acto que apenas envolve a mulher que o pratica. Há pelo menos mais dois elementos fundamentais em todo o processo: o pai da criança e obviamente o nascituro.
    Ao valorizar-se a vontade da mulher de prosseguir ou não com a gravidez, remete-se para segundo plano ou ignora-se por completo a vontade do homem, co-responsável pela concepção e paternidade. Desse modo, desvaloriza-se a sua participação no processo procriativo. Ainda que muitas vezes o elemento masculino do casal não assuma a sua responsabilidade na família, através da despenalização e promoção do aborto livre, descartam-se completamente os deveres do pai da criança.
    Sabe-se também, actualmente, que os homens podem sofrer de depressão pós-aborto, especialmente quando tal acto é realizado sem o seu conhecimento e autorização.

  • O aborto é contra a criança
    Já no célebre Juramento Hipocrático (IV a. C.), ao qual os médicos têm procurado obedecer ao longo dos séculos, é expressamente referido: “não fornecerei às mulheres meios de impedir a concepção ou o desenvolvimento da criança”. Condenamos assim, veementemente, a tese de que “as mulheres têm direito ao seu corpo”, na medida em que esse suposto direito colide com princípios que consideramos absolutos, como o direito à vida do nascituro, que apresenta identidade genética própria, distinta dos progenitores.
    Nos países que despenalizaram o aborto, os seres humanos correm maior risco de terem uma morte violenta nos primeiros nove meses da sua existência do que em qualquer outro período da sua vida. O útero materno, que deveria ser o lugar supremo de protecção da vida humana tornou-se assim tragicamente, nas últimas décadas, num dos locais mais perigosos. Além disso, sabe-se que muitas crianças, quando descobrem que a sua mãe fez um aborto, numa outra gravidez, desenvolvem perturbações mentais que podem requerer apoio psicológico ou psiquiátrico.

  • O aborto é contra a família
    Os filhos são uma parte integrante e significativa de cada família, considerada um dos pilares fundamentais das sociedades civilizadas. A ênfase dada à autonomia da mulher sobre a sua gravidez prejudica o relacionamento conjugal e familiar. Aliás, sabe-se que mais de 80% dos abortos provocados resultam de relações sexuais extra-conjugais.
    Sabe-se também que uma percentagem significativa de gravidezes não planeadas e mesmo não desejadas, se não forem interrompidas, levam invariavelmente ao nascimento de crianças que acabam por ser extremamente apreciadas e amadas pelos seus pais.
    Por outro lado, ao impedir-se o nascimento de crianças através do aborto está-se a contribuir para o grave problema demográfico resultante da diminuição acentuada da taxa de natalidade, em muitos países ocidentais. O mesmo se verifica actualmente em Portugal, o que acarretará consequências nefastas a nível económico e social.

Dr. Jorge Cruz, médico

Impressionante não é?


veja mais aqui

CDS lança cartazes pelo NÃO

"Nenhuma vida é demais" é a frase que domina o cartaz do CDS/PP . Ribeiro e Castro depois de ajudar a colar o cartaz afirmou que "Portugal precisa de mais 50.000 nascimentos por ano para repor a renovação de gerações. A crise dos sistemas sociais resulta da crise demográfica". O CDS junta-se assim à da JP na colocação de cartazes .







ARRANCA!

Arrancou ontem oficialmente a campanha do Referendo popular de 11 de Fevereiro, o 'ROUND TWO' de um combate que arrancou com o primeiro referendo, em 1998, também sobre a liberalização do aborto.

Aqui no Porto, o arranque foi assinalado com uma largada de balões na Praça da Liberdade, no coração da cidade, seguida de distribuição de panfletos alusivos à campanha.

A Comunicação Social esteve presente em força e, uma excelente notícia, começam a aparecer cartazes do Não ('VALE MAIS AMAR') nas ruas!

A todos os que pretendem dar o contributo nesta luta pela vida, não hesitem em contactar-nos pelo endereço: jovensdonortepelavida@gmail.com . Também podes ajudar - fala connosco para saber tudo o que há para fazer!

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Parece-me a mim

Parece-me a mim que esta noticia responde ao livro do falecido Álvaro Cunhal agora republicado pelo PCP. Neste livro escrito na década de 30 ou 40, Álvaro Cunhal defende a liberalização do aborto pegando no caso do "sucesso" russo...

Afinal a liberalização do aborto é uma medida tão antiga quanto o famoso líder comunista... Quem são os retrógrados aqui?

Em Janelar

A ver vamos...

O sim continua a perder terreno, diz-nos uma sondagem da TVI. A partir destas notícias começam a surgir as declarações inflamadas, mal pensadas (aliás não pensadas), sem os ensaios prévios que fazem muitos estragos (nos argumentos do SIM é claro!). Agora é a altura de aparecer a Odete Santos, a Ana Gomes e outros especialistas nestas matérias...

O debate de ontem foi uma pequena demonstração disso. A escritora Lídia Jorge (nunca li nada dela mas se escreve não mal como fala não deve valer a pena) deu-nos um cheirinho disso, falou na coisa humana, num país medieval que nós somos, etc...

Bem... a ver vamos. Espero ansiosamente pelas ansiedades do sim.

Em Janelar

ECOGRAFIA 3D ÀS 10 SEMANAS DE GESTAÇÃO


Sugestão: "Somos médicos, por isso Não"

Uma das questões mais discutidas no debate do referendo do aborto é a questão da vida de um feto com 10 semanas.
Será um feto com 10 semanas uma vida humana?
Sim, é! Sem dúvida que é!
Um feto com 10 semanas é um ser humano!
Um feto com 10 semanas possui o seu próprio código genético, que torna este novo ser diferente de todos os outros seres humanos que viveram no passado, vivem no presente e viverão no futuro!
No entanto, já todos ouvimos alguns defensores do "sim" dizerem que um feto de 10 semanas não passa de um "projecto de vida", de um "anexo" da mãe...

Não pretendo aqui explicar porque é que estas ideias acerca do feto estão totalmente erradas. Neste blog já foram publicados artigos verdadeiramente esclarecedores, repletos de dados científicos que provam que um feto de 10 semanas é um ser humano.
Mas como uma imagem vale mais do que mil palavras, sugiro a todos (aos que ainda têm dúvidas e aos que já não têm) que visitem o site http://www.medicosporissonao.com/
Trata-se do site do movimento "Somos médicos, por isso Não", onde se encontram inúmeros videos sobre a vida intra-uterina, ecografias 2D e 3D às 10 semanas e muitas fotografias que não deixam qualquer dúvida:
a vida humana começa na concepção!
um feto com 10 semanas é uma vida humana!

Sociedade Civil dedica semana a IVG

Com o objectivo de ajudar os portugueses a responder e a decidir, o Sociedade Civil dedica sete horas e meia de debate ao tema referendado, dividido por 5 dias de emissão. O programa pode ser visto na 2: às 14h00. Não percam. Podem ver os programas de ontem e de hoje em http://multimedia.rtp.pt/. Podem também participar no debate em http://www2.blogger.com/www.sociedade-civil.blogspot.com

O programa é o seguinte:

Descriminalização da IVG (29 Janeiro)
com Joana Amaral Dias (psicóloga), e Rui Santos (advogado), João Perry da Câmara (advogado) e João César das Neves (professor da Universidade Católica).

Capacidade de Decisão para Interromper a Gravidez (30 Janeiro)
com Miguel Vale d’ Almeida (antropólogo) e Inês Pedrosa (escritora) de um lado, e Alexandra Téte (presidente da Associação Mulheres em Acção) e Sandra Anastácio (socióloga) do outro.

Quando Começa o Ser Humano (31 Janeiro)
com Ana Aroso (médica ginecologista), Clara Pinto Correia (bióloga), João Paulo Malta (médico ginecologista) e Gentil Martins (ex-Bastonário da Ordem dos Médicos).

A Deontologia Médica e a IVG (01 Fevereiro)
com Carlos Silva Santos (médico e professor de saúde pública), Maria Purificação Araújo (médica ginecologista da Comissão Nacional de Saúde Materna), Margarida Neto (médica psiquiatra) e Diogo Cunha e Sá (médico).

Facturas da Gravidez: Indesejada ou Interrompida (02 Fevereiro)
com Saldanha Sanches (professor de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa), Octávio Teixeira (economista), Maria José Nogueira Pinto (vereadora da Câmara de Lisboa) e outro economista a confirmar.

Até 11 de Fevereiro nada vai parar o NÃO dos jovens



Prós e Contras

Ficámos a saber durante o Prós e Contras desta 2ª feira que, quer os apoiantes do Sim ao aborto quer os apoiantes do Não, estão de acordo ao afirmar que o Aborto é um Mal e que ninguém é a seu favor. É legítimo que nos perguntemos qual a fundamento dessa mesma posição.

Quanto aos apoiantes da Vida, ficámos a saber que é seu entendimento que existe às 10 semanas de gestação um ser humano que tem o mesmo direito a viver que o de um ser humano que se encontra num estádio do seu desenvolvimento mais avançado; ou seja, os apoiantes do NÃO ao aborto livre entendem que apesar de eventuais dramas humanos que concerteza existirão, a mãe não tem direito a decidir pôr termo à vida do filho que tem no seu ventre, por mais que algumas mulheres afirmem que “na sua barriga mandam elas”.
Quanto aos apoiantes do Sim, confesso que (por eventual limitação minha) fiquei um pouco baralhado….então se o aborto é um mal, o que está em causa para que se trate de um mal?...Porque existe uma “COISA” humana, segundo Lídia Jorge? Se não existe um ser humano, então porque será um mal? Gostaria que me explicassem… Porque é incómodo ir ao hospital e tomar o comprimido? Faz comichão? É anti-ecológico? é caro? É sempre “chato” abortar? Provoca traumas? Pode ser chato, mas se o preservativo não funciona a mulher independente, moderna (em contraponto com os portugueses “medievais”, segundo Lídia Jorge, que em 1998 escolheram o não), realizada, auto-suficiente, dona da sua barriga, não tem outra solução senão abortar. Mas, atenção! Não esqueçam que os apoiantes do sim ao aborto-livre são contra o aborto…Veja lá caro leitor, não encare a posição dos defensores do sim, numa perspectiva dogmática e moralista e toca a afirmar que não se trata de um ser humano, mas sim de uma coisa humana!

2- Como já se disse, os apoiantes do aborto-livre (obviamente facilitado em estabelecimento com o selo do Instituto de Soldadura e Qualidade, claro está!) consideram que o aborto é um mal. É um mal e, por isso, convertemo-lo num direito da mulher….
Baralhados? Compreensível…qualquer um deveria ficar baralhado…

3- Outro argumento utilizado (até à exustão a julgar pela expressão facial da Fernanda Câncio) no programa de ontem por algumas figuras (bastante exaltadas diga-se de passagem..) do nosso audio-visual foi o de que a actual “situação” (tratou-se de um debate cheio de "situações" por sinal...) não pode permanecer como está e é necessário alterá-la; que com a actual lei se continuam a praticar abortos….ora e como afirmou a Dra Maria José Alves sempre haverá abortos…então se sempre haverá abortos, como pode ser utilizado como argumento contra a actual lei o facto de existirem abortos, se eles sempre existirão, principalmente quando está historicamente provado que o tipo de alteração legislativa que propõem fará com que estes aumentem exponencialmente? Argumentos irracionais e contraditórios como este poderão servir para alterar qualquer lei do nosso ordenamento jurídico como por exemplo, as leis que proíbem o roubo… (sempre haverá quem pratique o enriquecimento ilícito) ou as leis que punem a fuga aos impostos (sempre haverá quem prefira gastar o seu dinheiro numa vivenda com piscina a canalizá-lo para auto-estradas, etc).

Em conclusão gostaria ainda de agradecer à RTP e à apresentadora do debate, Fátima Campos Ferreira, a excelente oportunidade que deram aos apoiantes do Sim de se contradizerem perante milhares de espectadores durante as cerca de 3 horas e meia de duração do programa.

Fotografias da Caminhada pela Vida

Aqui ficam as maravilhosas imagens recolhidas na Caminhada pela Vida.

Para visualizar clique aqui

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Afinal pró que estamos?

Para além de todas as questões levantadas há uma que ainda ninguém soube/quis/ não deu jeito responder: Afinal de contas se o sim ganhar o que vai acontecer?
Como há uma grande confusão proponho um referendo com esta pergunta já para o próximo domingo, antes do referendo do o aborto, para ficar tudo mais claro.

Espero sinceramente que algum deputado do PS, são tantos!, que por aqui passe responda a esta pergunta:

Ó sr.deputado afinal a lei que entrará em vigor se o sim ganhar é esta:


PROJECTO DE LEI N.º 19/X
“Sobre a Exclusão da Ilicitude de casos de Interrupção Voluntária de Gravidez”

[...]

Artigo 1.º
(Alterações ao Código Penal)

O artigo 142° do Código Penal, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei 48/95, de 15/3 e pela Lei n.º 90/97, de 30 de Julho, passa a ter a seguinte redacção:

Artigo 142°
Interrupção da gravidez não punível
1 - Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico ou sob a sua direcção, em estabelecimento oficial ou oficialmente reconhecido com o consentimento da mulher grávida, nas seguintes situações:
a) a pedido da mulher e após uma consulta num Centro de Acolhimento Familiar, nas primeiras dez semanas de gravidez, para preservação da sua integridade moral, dignidade social ou maternidade consciente;
b) (actual alínea a);
c) caso se mostre indicada para evitar perigo de morte ou grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica, da mulher grávida, designadamente por razões de natureza económica ou social, e for realizada nas primeiras 16 semanas de gravidez;
d) (actual alínea c);
e) (actual alínea d).
2- Nos casos das alíneas b) a e), a verificação das circunstâncias que tornam não punível a interrupção da gravidez é certificada através de atestado médico, escrito e assinado antes da intervenção, por médico diferente daquele por quem, ou sob cuja direcção, a interrupção é realizada.

ou é esta:

Proposta de alteração ao projecto lei 19/X
Artigo 142°
Interrupção da gravidez não punível
1 - Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por medico o Li sob a sua direcção, em estabelecimento oficial ou oficialmente reconhecido com o consentimento da mulher grávida, nas seguintes situações:
a) a pedido da mulher, nas primeiras dez semanas de gravidez, para preservação da sua integridade moral, dignidade social ou maternidade consciente;

Parece-me a mim, na minha modesta opinião, que votar sim é dar um cheque em branco com um saldo de muitas vidas...
Afinal pró que estamos sr. Deputado?


também em janelar

Dúvidas?

Às dez semanas está completo um quarto da vida intra-uterina, iniciada na concepção com o zigoto que resultou da união do espermatozóide e do óvulo. O então denominado feto, com um código genético único, já possui todos os órgãos e sistemas corporais, que se encontram em crescimento e diferenciação aceleradas. O sistema nervoso central, que se vai desenvolver durante toda a vida, surgiu às três semanas, já apresenta os hemisférios com córtex (substância cinzenta) e tem actividade cerebral, que se regista em traçados electroencefalográficos. Verificam-se movimentos espontâneos dos braços e pernas, possuindo músculos e dedos, com unhas e impressões digitais. Os olhos têm pálpebras, íris e córnea, a boca tem língua e engole líquido amniótico. Surgiram os primeiros folículos capilares, de onde em breve nascerá cabelo. Os rins já produzem urina. Estão diferenciados os órgãos sexuais masculinos e femininos. O coração está formado, assemelha-se ao do adulto e cumpre a sua função circulatória, que assegura o crescimento do feto, com uma frequência cardíaca média de cerca de 175 pulsações por minuto.
Às dez semanas existe um ser humano complexo e em desenvolvimento até ao nascimento.

José Diogo Ferreira Martins
(Cardiologista pediátrico)
Expresso, 27-01-2007, pág. 11

domingo, 28 de janeiro de 2007

"Somos MÉDICOS por isso não" - REPORTAGEM

Foi ontem, dia 27 de Janeiro de 2007, que se realizou, no edifício de Alfandega, uma sessão de esclarecimento para médicos.

O ponto alto da sessão foi, sem dúvida alguma, o visionamento de uma ecografia de 10 semanas. Foi possivel ouvir o coração do bebé e ver na ecografia, marcada a vermelho, a circulação do sangue na artéria aorta.

Estiveram muitas personalidades da área da saúde como a Profª Doutora Júlia Maciel, o Prof Doutor Nuno Montenegro, a Drª Manuela Cunha, Prof Doutor Adriano Vaz Serra, a Drª Ana Tato, Prof Doutor Manuel Antunes, Prof Doutor Gentil Martins, entre outros médicos e estudantes de madicina aos quais foi dada a oportunidade de se pronunciarem.

Se quiserem ver a reportagem que passou no canal público, RTP1, dirijam-se ao site:

http://multimedia.rtp.pt/

e vejam a primeira parte do Jornal da Tarde.

A notícia foi dada na 1ªparte, aos 20:39 minutos

sábado, 27 de janeiro de 2007

Tucarás tu a campainha?

«No fundo da China existe um Mandarim mais rico que todos os reis de que a Fabula ou História contam. Dele nada conheces, nem o nome, nem o semblante, nem a seda de que se veste. Para que tu herdes os seus cabedais infindáveis, basta que toques essa campainha, posta a teu lado, sobre um livro. Ele soltará apenas um suspiro, nesses confins da Mongólia. Será então um cadáver: e tu verás a teus pés mais ouro do que pode sonhar a ambição dum avaro. Tu, que me lês e és homem mortal, tocarás tu a campainha?»
Teodoro somos todos nós e há um momento em que nos é dada a possibilidade de tocar à campainha.
O Mandarim lá no fundo da china, por não se ver, conhecer, sentir ou ouvir, não deixa de ser um ser humano que vive. É este o grande problema moral em O MANDARIM de Eça de Queiroz.
Aqui se pode construir um paralelo íntimo e real com o aborto.
O semblante da criança que cresce no útero da mãe não se conhece, a sua vida não se sente e o seu nome ainda não foi dado. O Mandarim é uma entidade vaga aos olhos de Teodoro, nunca o conheceu e para que todos os problemas que lhe afloram o quotidiano acabem basta que ele toque a campainha.
O bebé, à semelhança do Mandarim, soltará apenas um suspiro inaudível sem nada poder fazer. Ti-li-tim…!
Teodoro duvidava até da existência do Mandarim porque nunca o tinha visto, nunca ninguém lhe provara com factos palpáveis e universais que aquele velho vivia, nunca ninguém lhe mostrara o papagaio que o velho senhor bramia no momento em que tocaram à campainha.
«E agora note: é só agarrar a campainha e fazer ti-li-tim. Eu não sou nenhum bárbaro: compreendo a repugnância dum gentleman em assassinar um contemporâneo: o espirrar do sangue suja vergonhosamente os punhos, e é repulsivo o agonizar dum corpo humano. Mas aqui nenhum desses espectáculos torpes…»
Este indivíduo corpulento, todo vestido de preto, de chapéu alto, com as duas mãos calçadas de luvas negras gravemente apoiadas ao cabo dum guarda-chuva é o Estado que propõe a Teodoro a possibilidade efectiva de tocar à campainha desde que até às dez semanas.
Teodoro disse sim.
Ah! Então todos os seus problemas pareciam ter acabado! «Então não hesitei. E, de mão firme, repeniquei a campainha.»
Sofreu, morreu realmente, se é que era vivo?
«-Pobre Ti-Chin-Fú…!
- Morreu?
- Estava no seu jardim, sossegado, armando, para o lançar ao ar, um papagaio de papel (…). Agora jaz à beira dum arroio cantante, todo vestido de seda amarela, morto, de pança ao ar, na relva verde.»
Esta é a forma mais fácil de acabar aparentemente com todos os problemas, e agora o Mandarim jaz irremediavelmente morto.
Teodoro entrega-se a tempos de deleite, mas pouco tempo depois os remorsos chegam na forma de um terrível fantasma segurando um papagaio de papel. Tudo faz para tentar remediar o que sente, enveredando até numa viagem à China para conhecer a família do velho senhor morto. Tudo em vão. Tenta recorrer ao indivíduo de chapéu alto, mas estava inalteravelmente só e abandonado.
Teodoro não precisou de castigo, nunca foi preso, ninguém nunca o repudiou mas mesmo assim na consciência o peso de uma vida que nunca conheceu dilacera a sua existência. O pior castigo foi o remorso avassalador, corroendo-lhe o peito.
Se nunca tivesse tido a opção de tocar a campainha nunca o teria feito e hoje, algures entre nós, viveria ainda o Mandarim.
O fantasma nunca o abandonou e foi assim que concluiu o relato do seu infortúnio:
«E todavia, ao expirar, consola-me prodigiosamente esta ideia: que do Norte a Sul e do Oeste a Leste, desde a Grande Muralha da Tartaria até às ondas do Mar Amarelo, em todo o vasto Império da China, nenhum Mandarim ficaria vivo se tu, tão facilmente como eu, o pudesses suprimir e herdar-lhe os milhões, ó leitor, criatura improvisada por Deus, obra má da má argila, meu semelhante e meu irmão!»

Concorda com a despenalização da IVG, se realizada por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimentos de saude legalmente autorizados?

Aqui está mais um excelente texto de mais um jovem que tem participado activamente nesta campnha. Parabéns João.

"Tendo-se começado por referendar o aborto perante graves questões de saúde do feto e/ou da mãe, expostos assim a níveis “intoleráveis de sofrimento ou de qualidade de vida”, pergunta-se hoje se deve ser permitido interromper a vida, agora não por questões de saúde, sequer pouco graves, sem quaisquer limites, apenas por um querer da mulher, aqui e por agora mãe, que, para tanto, não necessita sequer de fundamentar a sua decisão.
Ora, o ovo é a primeira e inquestionável novidade do ser humano.
Desde a sua concepção, o simples corpo humano é bem mais que um somatório de células, um conjunto de órgãos, uma mera funcionalidade.
Ele é inequívoca epifania da vida humana. Deste modo, dado que o desenvolvimento biológico é ininterrupto, e actua sem mutação qualitativa intrínseca, sem que seja necessária uma ulterior intervenção causativa, deve dizer-se que a nova entidade constitui um novo indivíduo humano que, desde o instante da concepção, prossegue o seu ciclo, ou melhor, a sua curva vital. A autogénese do embrião dá-se de forma a que a fase seguinte não elimine a precedente, mas a absorva e a desenvolva segundo uma lei biológica individualizada e controlada. Mesmo quando ainda não é reconhecível a figura humana, há centenas de milhares de células musculares que já fazem pulsar um coração primitivo; há dezenas de milhões de células nervosas que se organizam em circuitos e se dispõem para formar o sistema nervoso de uma determinada pessoa. Portanto, o embrião humano, apesar de se encontrar numa particular fase da sua existência em que a forma humana, tal como somos geralmente levados a pensa-la, ainda não está expressa, não é uma mera potencialidade, mas sim uma substancia viva e individualizada: a partir do momento da fecundação, ele é capaz de conduzir à maturação uma corporeidade que serve para exprimir, como numa epifania histórica e terrena, as incomensuráveis grandezas do espírito humano. De facto, o embrião humano é um ser em que o princípio do desenvolvimento e da mudança está, como em todas as substâncias vivas, no interior da própria substância. É então equívoca e enganadora a afirmação segundo a qual o embrião é um homem em potência; o embrião é em potência uma criança, ou um adulto, ou um velho, mas não é em potência um individuo humano, porque isso já ele é em acto.
Com efeito, tudo isto leva-nos a concluir que o embrião é um indivíduo humano em desenvolvimento e que, por isso, merece o respeito devido a qualquer Homem. Pode-se então dizer que o problema já tem a solução ética e que a pergunta sobre a licitude ou não do aborto provocado já tem a sua resposta.
Contudo, diz-se que o aborto não é tratado “moralisticamente”, “em abstracto”, mas num sentido social e concreto: aquilo que está em discussão não é o facto em si, que todos conhecem, ou considerarão negativo –, mas sim a necessidade de encontrar uma lei que regule a prática que de facto existe e que é a do aborto clandestino.
O aborto clandestino é um aproveitamento económico da mulher em dificuldades que é arriscado para a sua saúde e a sua vida e, para o combater, não existirá outro meio a não ser e regulamentação legal do aborto. Deverão, então, pôr-se em hipótese diversas soluções “preventivas”: a legalização, a regulamentação, a liberalização; mas o que se quer é uma lei, e uma lei destinada a acabar com a praga do aborto clandestino – diz-se – seria considerada uma lei positiva e moralizadora. Chegou-se até ao ponto de afirmar, por entre polémicas, que a oposição à lei seria uma ideologia que se pretende impor a coberto de interesses económicos de certas categorias profissionais (os médicos que praticam abortos clandestinos) ou então destinada a obter consensos partidários sobre problemas de consciência pessoal e individual. Por isso, a batalha para fazer passar a lei tornou-se numa batalha pela liberdade de consciência, uma batalha pelos direitos civis, uma reivindicação da liberdade individual perante um Estado de tipo medieval. Os slogans nesta matéria acumularam-se e vieram somar-se à ausência de reflexão serena e objectiva. Outros, mais cautelosamente, utilizaram a expressão “mal menor”. A legalização seria o mal menor face à difusão dos abortos clandestinos.
Ao deixar de parte, por momentos, o facto de que este tipo de raciocínio esconde, muitas vezes, uma presunção teorética do tipo seguinte: o feto, o embrião é uma parte da barriga da mulher (“A barriga é minha!”) e, por isso, assiste à mulher o direito de decidir se aceita o seu desenvolvimento ou se o interrompe. Deste ponto de vista, é muito mais clara e sincera, ainda que ilícita, a posição do radicalismo.
A constatação, a nível europeu, é que a lei não elimina o aborto ilegal, mas, por vezes, aumenta-o até, e percebe-se bem o motivo, ou a série de motivos, para que isso aconteça: a clandestinidade não depende apenas, nem primariamente, do receio da punição infligida pelo Estado, mas sim de razoes de secretismo familiar e social que a lei não pode tutelar: concepções relacionadas como adultério, concepções em mulheres não casadas e muito jovens. Além disso, uma vez que a lei admita que uma pessoa pode eliminar o feto à luz do dia, deixa de se perceber por que razão não se poderá fazer a mesma coisa no segredo de um consultório ou de uma casa, assim que tenha sido posto de parte o valor moral.
Por fim, a lei impõe formalidades e restrições que nem sempre coincidem com o interesse imediato da mulher ou do casal (os prazos, o registo…). Mas, mesmo admitindo, embora não concedendo, que a lei servisse para combater os abortos clandestinos, transferindo-os para o plano da legalização, daí não derivaria um juízo de licitude, porque não é a lei que faz uma coisa tornar-se moralmente lícita; quando muito, a lei supõe a moralidade de um acto, mas não a constitui. Antes, quando aprova uma conduta moralmente ilícita, a própria lei torna-se negativa e perversora do juízo ético, especialmente num facto de primordial valor como é a vida.  "

João Tété Machado

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

CINCO RAZÕES...

....POLÍTICAS
  • A Constituição Portuguesa considera a vida humana inviolável e a todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal e desenvolvimento de personalidade.
  • As mulheres devem receber aconselhamento psicológico e apoios alternativos para que tenham uma gravidez e uma maternidade saudável sem necessidade de abortar. O Estado pode e deve garantir essas estruturas.
  • Se o aborto for legalizado aumentará o número de casos de IVG. O que significa um aumento indeterminável de custos financeiros para o Estado.
  • Nenhuma mulher cumpriu pena de prisão em Portugal por ter feito um aborto.
  • A legalização da IVG levará à liberalização do aborto. Com a sua despenalização as mulheres poderão ser forçadas a assumir o compromisso de não engravidar.

....MÉDICAS
  • Estudos americanos indicam que 70% das mulheres que abortaram não o teriam feito se o aborto não estivesse legalizado. A literatura científica descreve múltiplas consequências negativas na saúde física e psíquica da mulher na fase pós-aborto.
  • As complicações pós-aborto - diminuição de auto-estima, depressões, distúrbios emocionais graves, complicações físicas - são observadas nas mulheres que abortaram em condiçoões legais ou de forma clandestina.
  • A promoção dos métodos anticonceptivos não abortivos eficazes já existentes permitiria a adopção de uma política de saúde pública alternativa ao aborto, com os meios informativos massivos também disponíveis.
  • A fertilização de um óvulo por um espermatozoide marca o ínicio de um novo ser humano, de património genético irrepetível, cuja morte deverá apenas ocorrer de forma natural.
  • Numa sociedade envelhecida, com constrangimentos económicos e com taxas elevadas de doenças sexualmente transmissíveis, a melhor resposta para a saúde pública será o apoio à maternidade e a meios de palneamento familiar.

....ÉTICAS
  • Se fosse necessário ser consciente de si para ter o direito à vida, também os recém-nascidos não teriam esse direito e infanticídio seria aceitável.
  • Amulher tem essa obrigação porque é mãe do feto e responsável pela sua existência.
  • Matar um feto priva-o da possibilidade de viver um futuro valioso. Abortar é errado pela mesma razão que matar um de nós é errado: por nos eliminar um potencial futuro.
  • Se tudo o que importa fosse a promoção imparcial do bem-estar, seria aceitável sacrificar inocentes sempre que isso resulatasse num maior bem-estar social.
  • Todos os seres humanos têm o o mesmo direito à vida. Sendo o feto um ser humano como nós, tem o mesmo direito à vida que qualquer outra pessoa. Basta existir.
In SÁBADO (nº143) 25 a 31 de 2oo7

Associação espanhola apresenta testemunhos de «vítimas de aborto»

Representantes da Associação de Vítimas de Aborto espanhola apresentaram hoje a edição portuguesa de um livro com testemunhos de mulheres que interromperam a gravidez, para mostrar que a decisão «nunca é livre» e tem consequências psíquicas negativas.

«Não só se perde uma vida como começa uma vida de sofrimento, a da mãe», afirmou Sara Martin Garcia, a autora do livro Eu Abortei, Testemunhos Reais de Abortos Provocados, editado em Portugal pela Principia e apresentado hoje na livraria Barata, em Lisboa.

Sara Martin Garcia, que recolheu os testemunhos junto da Associação de Vítimas de Aborto espanhola, defendeu a existência de alternativas para mulheres que «muitas vezes são obrigadas a abortar pelos companheiros ou pela família».

(...)

Na sessão, uma das mulheres que deram o seu testemunho no livro, Esperanza Puente, afirmou, em tom emocionado, que a sua decisão de abortar «não foi livre e que nunca é livre» já que, «como o aborto é um negócio, as mulheres não recebem nem do Estado informação sobre as alternativas» nem das clínicas toda a informação sobre as consequências do aborto.

Frisando que em Espanha «há um aborto provocado a cada seis minutos», Esperanza Puente defendeu que uma mãe sem condições económicas ou estabilidade familiar para prosseguir a gravidez «deveria ter do Estado todo o apoio económico» para não ter que abortar.

A mulher, que integra a Associação Vítimas de Aborto, afirmou que a prática de aborto em «clínicas modernas e preparadas» não dá garantias de interrupções bem feitas, acrescentando que «todos os dias chegam às urgências dos hospitais mulheres com complicações pós-aborto».

Lusa / SOL

Maria José Nogueira Pinto diz que mulheres serão mais pressionadas após vitória do Sim

A dirigente do CDS-PP afirmou sexta-feira que as mulheres poderão ser sujeitas a uma grande pressão dos empregadores, caso se verifique uma vitória do Sim no referendo à despenalização do aborto.

«Se o Sim ganhar, as mulheres que engravidam vão ter uma grande pressão dos empregadores para abortar. Digo isto com todo o à vontade porque a legislação laboral é sistematicamente violada em Portugal, sempre em prejuízo da mulher», disse Nogueira Pinto, defensora do Não à alteração da lei do aborto.

«Quando as mulheres vão a entrevistas (para emprego), os empregadores perguntam muitas vezes se tencionam casar, se pensam ter filhos», lembrou a defensora do Não, advertindo para o perigo de uma «armadilha» para as mulheres.

«Isto é um alçapão que se vai abrir para as mulheres, que ficam entregues à sua sorte para tomar uma decisão que é considerada como uma boa decisão, acolhida na lei, sem nenhuma espécie de censura», acrescentou a representante da Plataforma do Não no debate sobre a interrupção voluntária da gravidez, na Associação Cultural e Desportiva da Cotovia.

Sol, 20 de Janeiro de 2007

Somos médicos por isso NÃO



Foi criado o movimento "Somos médicos por isso Não".

Este grupo conta com o apoio de todos os movimentos cívicos do Não e tem por objectivo esclarecer a sociedade sobre o que está em causa no referendo do próximo dia 11 de Fevereiro, nomeadamente no que se refere às questões que estão directamente relacionadas com a Medicina. Estas questões são: o início da vida humana, a vida às 10 semanas e no restante período intra-uterino, a saúde da mulher, a promoção da saúde e as questões relacionadas com o Sistema Nacional de Saúde. Estão todos convidados para a sessão de esclarecimento que se realizará no próximo dia 27 (amanha), na Alfândega do Porto, às 19:45h.

O grupo "Somos médicos por isso Não" espera sinceramente contribuir para uma melhor (in)formação sobre uma questão tão delicada e fundamental que a todos diz respeito.

Uma alternativa para o ABORTO




Reparem na letra da música o quão bonita é!!

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Bloco de Esquerda pela vida

O Bloco de Esquerda, grande defensor da vida, “apresentou na Assembleia Municipal de Sesimbra uma recomendação sobre politicas de combate ao abandono de animais.”
Nessa recomendação pode-se ler o seguinte:

Considerando a situação degradante em que estes animais vivem e o sofrimento a que são sujeitos não se coaduna com uma sociedade moderna, solidária e atenta aos direitos de todo e qualquer ser-vivo.


(Ah! Esqueci-me de dizer que o Bloco de Esquerda é um dos mais acérrimos partidos pelo “sim” no Referendo de 11 de Fevereiro.)

Vozes de burro não chegam ao céu (2)

Confesso: não estou nada optimista quanto ao referendo sobre a IVG. Não acredito neste povo inculto, analfabeto e hipócrita. Não confio nos portugueses; acho-os demissionistas, conformados, pior, mesquinhos e ignorantes.




André Carapinha
(apoiante do sim sobre a possibilidade de algo correr mal)

Um flyer brilhante das "Mulheres em Acção"


Somos pela Vida

Mais um cartaz das "Mulheres em Acção"


quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

ECOLOGIA - ABORTO

Mulheres em Acção lança cartaz


Somos o primeiro blog e fonte de informação a ter acesso a esta novidade. Nos próximos dias as cidades vão estar recheadas de cartazes das Mulheres em Acção. Contributo maravilhoso desta associação.

O som do coração...

...que se ouve numa ecografia às dez semanas é ensurdecedor, como é que há pessoas que não o conseguem ouvir…?

Vozes de burro não chegam ao céu

(…)É francamente enganador chamar ao referendo o “referendo do aborto” ou “sobre o aborto”, como muita gente diz. De facto, não se trata de saber a posição de cada um sobre o aborto (suponho que ninguém aplaude o aborto), mas sim de decidir se a mulher que não se conforma com uma gravidez indesejada, e resolve interrompê-la, deve ou não ser perseguida e julgada e punida com pena de prisão.


Vital Moreira
(Professor Universitário)
In Público 23-01-2007, pág. 5

Marcelo versus Louça

Marcelo Rebelo de Sousa põe os pontos nos is...



e Francisco Louça tenta tirá-los novamente...

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Ecografia às 10 semanas

Ser humano com 10 semanas


A morte do lince da Serra da Malcata é punível com prisão até 3 anos (Código Penal, art. 278º).
Reprodução ilegitima de programas informáticos. é punido com pena de prisão até 3 anos.
Atentar contra a Mobelha ( ave migratória ) é considerado crime contra a natureza... punivel até 3 anos de prisão.
Se o SIM vencer: ESPÉCIE HUMANA não protegida; VIDA HUMANA não protegida; SER HUMANO não protegido.

Dia 11 de Fevereiro vote NÃO!

veja mais imagens de ecografias 3D em http://www.ecografias3d.com/20.htm

Caminhada pela Vida


Estamos a pouco tempo de um dos maiores eventos da campanha pelo NÃO. Trata-se da Caminhada pela Vida a realizar em Lisboa no próximo Domingo dia 28. Para todos os nossos leitores do Norte damos a feliz notícia de que o movimento Norte pela Vida está a organizar uma camioneta para ir a caminhada pela vida. O preço é bastante acessivel e a camioneta parte de manhã do Porto e chega ao principio da noite. Para todos os outros que não são do Norte ou que vão de carro com as suas famílias aviso que o ponto de encontro é às 14 horas, em frente à Maternidade Alfredo da Costa. É um evento bastante importante senão o mais importante mesmo, e assim sendo era importante irmos todos: pais, tios, primos, familia, amigos, etc. Caso estejam interessados ou desejem mais informações mandem um email para o nosso endereço. Está também disponivel no site www.caminhadapelavida.org toda a informação referente à caminhada. Grato pela vossa atenção, espero que todos possam estar presentes.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

"O aborto, a angústia e os direitos"

Deixo aqui um pequeno excerto de um artigo de opinião publicado por João César das Neves, professor universitário, no Diário de Notícias de hoje, intitulado "O aborto, a angústia e os direitos".

"Os defensores do "não" assumem o sofrimento das mães, criando muitas instituições para o aliviar, enquanto os do "sim" costumam escamotear a vida do embrião. Isto só por si revela um facto indesmentível: postos francamente em confronto, o valor da vida sobrepõe-se naturalmente ao da liberdade. Sem liberdade a vida resiste, mas sem vida não há nada. Essa é a razão por que em todas as civilizações da História o aborto provocado foi em geral sempre repudiado."

Frases transcendentes

Desculpem insistir, já que tanto se tem falado de Fernanda Câncio na blogosfera, mas não consigo…. É superior às minhas forças!
É que há frases que, enfim, me parecem transcendentes.
Vejamos:

“Voto SIM porque sou pela vida.”

“Voto SIM porque sou pelas vidas, as vidas das pessoas, concretas e existentes e viáveis, e não por uma ideia abstracta e esdrúxula de vida com maiúscula, uma ideia que pune e persegue e mata e leva à fogueira o que alegadamente quer preservar.”

“Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto?”

“Voto SIM pelas grávidas felizes.”

“Voto SIM porque sou contra a liberalização selvagem do aborto(…).”

“Voto SIM porque quero deixar de ter vergonha do meu país."


Tudo isto seria uma comédia, se não fosse uma tragédia.
As citações não precisam de comentários, consomem-se e apodrecem na sua gigantesca contradição. Cada uma delas me enche de uma enorme revolta.

Direitos Humanos

Em relação às declarações feitas na conferência realizada na Assembleia da República, organizada pelo grupo parlamentar do PS e divulgadas no PÚBLICO, gostaria apenas de ressaltar alguns aspectos. Ignoro propositadamente aquilo que é calunioso para não ter o mesmo tipo de discurso que obviamente critico.
Miguel Oliveira e Silva, professor de Ética na Faculdade de Medicina de Lisboa, refere que até às dez semanas o sistema nervoso central não funciona e é completamente impossível haver sensibilidade, consciência, capacidade de relacional...
Não existe pessoa humana, diz, mas sim vida humana e acrescenta que o aborto realizado neste momento é seguro para a mulher e para os técnicos de saúde (não falemos do feto, que não conta...). Talvez o sr. prof. se tenha esquecido de que pessoa humana não é um termo médico mas sim filosófico; sob o ponto de vista médico, não há vida humana sem ser na pessoa humana. E a pessoa humana não é um estado provisório ou passageiro: qualquer um de nós que entre em coma (sem sensibilidade, consciência ou capacidade relacional!) não deixa de ser pessoa durante esse período fugaz ou longo, nem perde os seus direitos (ou será que o sr. prof. defende isso?). Afirmar o contrário é um jogo de palavras que esconde a mais completa arbitrariedade.
As declarações de Manuel Alegre fizeram-me recordar um poema maravilhoso que escreveu há anos e que sempre me tem ajudado. Nesta luta pelos direitos humanos - uma luta intemporal e universal - que é tantas vezes injustamente desigual, canto baixinho, como um grito: "Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não"! Obrigada por ter escrito isto. Há sempre alguém que resiste quando, com argumentos de aparente bondade, se defende - sem qualquer razão a não ser a capacidade de optar - o poder absoluto de um ser sobre outro, que está completamente desprotegido. Não há direito que o legitime, mesmo que o legalize; afinal, não somos todos iguais, no mais básico dos direitos humanos, que é o direito à vida.
TERESA FERRO
LISBOA

Fonte: Cartas ao Director: PÚBLICO, 20.01.07, pág. 4

domingo, 21 de janeiro de 2007

Animais versus Humanos

Ainda por falar em sociedades desequilibradas:

"O Partido holandês de Defesa dos Animais proibiu o uso de veneno para pôr cobro a uma infestação de ratos nos seus escritórios no Parlamento, permitindo que se utilizem apenas ratoeiras, que não matam os referidos bichinhos e apenas os aprisiona de modo a poderem ser mais tarde libertados em perfeito estado de saúde.
Como o feto tem sido ultimamente muito comparado a um rato, há esperança de que um dia este tipo de directiva venha também a ser universalmemente aplicada aos seres humanos..."

Manuel Arriaga e Cunha, in Blogue do Não

Aborto não é solução!

A grande maioria das mulheres dos países onde o aborto foi liberalizado e que realizaram um aborto dizem estar arrependidas. 70% das mesmas dizem que não teriam praticado o aborto se este não fosse legal. Parece que também as galinhas tem bom senso. Escosado será dizer que o galo representa aqui o Estado que aparentemente defende as mulheres. Será que o galo deu outras alternativas à galinha?! Será que ela estava informada?! Será que fez de livre vontade?!



Donos de cão gordo acusados de maus-tratos

Segundo o Daily Mail do passado dia 13 de Janeiro, dois irmãos donos de um cão obeso foram condenados a três anos de pena suspensa e a pagar 250 libras por maus-tratos a animal de estimação. O cão (um labrador castanho de dez anos) foi descrito por um veterinário como sendo "semelhante a uma morsa". Como mais de 40 % dos 6.8 milhões de cães e dos 7.5 milhões de gatos, na Grã-Bretanha, são considerados obesos, os advogados dos dois irmãos donos do labrador-morsa têm recebido inúmeras chamadas de donos preocupados com o peso dos seus animais de estimação e com as consequências disso. O cão foi retirado aos seus donos, sendo depois devolvido, mas só sob a supervisão de um veterinário, não vá o bicho continuar a engordar.
Vive-se em Inglaterra numa sociedade desequilibrada. Por um lado persegue-se donos de cães anafadinhos, por outro permite-se o aborto desde 1967 e até às 24 semanas de gestação. São estes os países que nos dão como exemplo para demonstrar o atraso de Portugal no que diz respeito à IVG?

Muito boa noite a todos!

À pergunta «Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?» respondo, naturalmente, NÃO.
Aqui estou para dar o meu contributo à acesa troca de ideias sobre o aborto que anda de boca em boca, jornal em jornal, de blog em blog pelo País fora. Espero que faça alguma diferença, por mais pequena que seja.

"O meu irmão Martim"

Aqui está um texto espectacular escrito por Afonso Reis Cabral, mais um jovem do nortepelavida e grande amigo, que tem participado activamente como voluntário nesta campanha pelo NÃO. Os meus muitos parabéns Afonso.

"O meu irmão Martim nasceu no dia 22 de Julho de 1991, pouco mais de um ano depois de mim. As poucas lembranças que tenho dele mais novo são como uma fotografia monocromática gravada directamente na minha consciência. Por exemplo, quando ele ainda gatinhava eu punha-me ao seu lado e gatinhava com ele e formavamos os dois uma manada, na verdadeira acessão da palavra (manada, junção de dois ou mais irmãos). Depois, mais tarde, quando eu ia com a minha mãe buscá-lo ao infantário do Carvalhido e ele a descer umas escadas arrastando a mochila. E muitas mais lembranças ou memórias possíveis mas não passíveis de serem descritas…O meu irmão tem gestos simples de puro amor que faz com a maior das naturalidades, gestos que não precisam de palavras. Ou então, depois de uma birra, aproxima-se furtivamente e com um gesto terno diz «Culpa…!». É a dupla aceitação do erro, culpa culpa… desculpa. (Eu já conheço todas as palavras com que ele vive o mundo.)Ou então quando se ri, de uma maneira ao mesmo tempo pura e brincalhona, ou então quando acorda de manhã e é todo mole e segue a minha mãe para todo o lado depois de comer o seu iogurte. O Martim adora pão e iogurte e perde-se noutros mundos e noutras vidas vendo televisão e desenhos animados (quase colado à televisão). Vibra com futebol e acompanha a minha irmã nos gostos musicais, muito diversos dos meus.Insiste, por teimosia, em subir as escadas por etapas: pé direito, depois o esquerdo no mesmo degrau. Pausa. Pé direito, depois o esquerdo… Anda mais rápido, Martim! Pé direito, um degrau, pé esquerdo outro degrau. Quando desce as escadas em direcção à carrinha para ir para o colégio, como não tem ninguém que o incomode: pé direito, depois o esquerdo no mesmo degrau. Pausa. Pé direito, depois o esquerdo…Por vezes é muito teimoso e embora perceba perfeitamente o que se está a dizer, divaga propositadamente para os seus assuntos favoritos e então uma ladainha desenfreada sobre tudo e sobre nada é proferida com o maior encanto do mundo.Umas vezes quando volta do colégio vem todo irritado, outras falador, outras macambúzio, outras indiferente, outras gracejando, outras saltitando. Vem sempre feliz.Tem uma rotina muito certa, o meu irmão Martim. Colégio, pão, televisão, banho, jantar, cama. No meio disto tudo decide chatear-me um pouco, mas enfim…E, depois, quando se deita, antes mesmo de fechar os olhos e de cair nos braços de Morfeu, diz, abafado pelos lençóis: «Bo noite, mano!» Boa noite Martim. (Irrita-se imenso quando eu oiço música ao mesmo tempo que leio.)E então, já a dormir, irremediavelmente destapa os pés.
No entanto, eu já tive mais direitos que o meu irmão Martim. Há apenas quinze anos atrás as nossas vidas poderiam nunca se ter encontrado e o meu irmão poderia estar morto.Com que direito teve o meu irmão menos direitos que eu? Com que direito o Estado definiu que o meu irmão poderia ter sido morto mesmo antes de nascer e eu não? Porque é que eu tinha o direito à vida e o Martim não?Com que direito é que o meu irmão Martim, por ter o Sindroma de Down, poderia ter sido morto? Com que direito é que a lei diz que se podem matar bebés deficientes ainda não nascidos até aos 6 meses de gestação?E se tivessem tocado a campainha ao meu irmão Martim? "

" CDS exige demissão de coordenadora de saúde que enviou mail, alegadamente, para promover «sim»"

Deixo aqui mais uma notícia que saiu ontem no Portugal Diàrio e onde mais uma vez podemos ver que os defensores do SIM tudo farão para ganhar e que temos que estar atentos e trabalhar ainda mais.


"O presidente do CDS-PP, Ribeiro e Castro, exigiu hoje a demissão da coordenadora da Sub-Região de Saúde de Faro, Lurdes Guerreiro, por ter, alegadamente, usado o e-mail oficial para promover o «Sim» no referendo sobre o aborto, noticia a Lusa.
À margem de uma sessão de apoio ao «Não» no referendo de 11 de Fevereiro, hoje em Gaia, o CDS-PP distribuiu aos jornalistas cópias de uma mensagem de e -mail enviada sexta-feira por Lurdes Guerreiro, através da caixa de correio electrónico da sub-região de saúde, aos directores de todos os centros de saúde do Algarve.
Na mensagem, divulgada por Ribeiro e Castro, Lurdes Guerreiro diz a cada director que envia um «texto de apoio ao Sim à despenalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG) no sentido de recolher algumas assinaturas junto dos profissionais desse centro de saúde que estejam de acordo com a IVG».
«A responsável da Direcção-Geral de Saúde no Algarve merece ser demitida a curto prazo», afirmou Ribeiro e Castro.
A coordenadora da Sub-Região de Saúde de Faro, Lurdes Guerreiro, negou hoje estar a promover o «Sim» no referendo sobre o aborto ao divulgar um documento nesse sentido, alegando que reencaminharia igualmente um e-mail a apoiar o «Não».
«Enviei um e-mail a favor do «Sim» nas mesmas circunstâncias em que enviaria um a apoiar o «Não», afirmou Lurdes Guerreiro, em declarações à Lusa, escusando-se a comentar o pedido de demissão feito por Ribeiro e Castro.
A coordenadora referiu que o e-mail lhe foi enviado pelo movimento «Profissionais de Saúde pelo Sim» e que o reencaminhou para os directores dos centros de saúde por se tratar de um documento dirigido aos profissionais do sector.
«Como coordenadora não posso assumir uma posição em relação ao referendo e o que fiz foi apenas dar a conhecer aos centros de saúde um documento, que por acaso apoia o «Sim», observou."

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Portugal - pioneiro da vida!

Os apoiantes do SIM usam constantemente o argumento de que a maior parte dos países desenvolvidos já liberalizaram o aborto. Em primeiro lugar chamo a atenção que a lei é suposto reflectir as convicções de uma sociedade e também dar forma a essas convicções e por isso as leis dos outros não devem servir de padrão ou de marco. Contudo Portugal é um país pioneiro em fazer leis que só mais tarde são adoptadas por outros países, como é o caso da abolição da pena de morte. Esta por sua vez sim, ao contrário do aborto, constituiu um verdadeiro avanço civilizacional. Deixo aqui as palavras de Victor Hugo, um grande sábio, célebre romancista e poeta francês proclamadas a 10 de Julho de 1867, saudando Portugal por ter sido o primeiro país da Europa a abolir a pena de morte:

"Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfruta de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Ódio ao ódio! Vida a vida!."

Que grandes palavras estas. Estou convicto que a resposta a este referendo será mais uma vez um exemplo para a Europa e estou também convicto que a Europa imitará Portugal! Por um Portugal mais solidário, por um Portugal melhor, por um Portugal pioneiro da Vida, VOTA NÃO!

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

VIVA A VIDA

A VIDA é uma oportunidade, aproveite-a.
A VIDA é beleza, admire-a.
A VIDA é felicidade, saboreie-a.
A VIDA é um sonho, torne-a realidade.
A VIDA é um desafio, enfrente-o.
A VIDA é um dever, cumpra-o.
A VIDA é um jogo, jogue-o.
A VIDA é preciosa, cuide dela.
A VIDA é uma riqueza, conserve-a.
A VIDA é amor, goze-o.
A VIDA é um mistério, descubra-o.
A VIDA é promessa, cumpra-a.
A VIDA é tristeza, supere-a.
A VIDA é um hino, cante-a.
A VIDA é uma luta, aceite-a.
A VIDA é uma aventura, arrisque-a.
A VIDA é felicidade, mereça-a.
A VIDA é a VIDA, defenda-a.

Madre Teresa de Calcutá

I Want To Live



A voz silenciosa: "Mamã eu quero VIVER! Dá-me apenas a oportunidade de crescer, de ser o que posso ser!"

A voz das vítimas!

(as mulheres também o são)



Estamos do lado das mulheres! É disto que as queremos proteger!

Para quem ainda defende o aborto como um "direito" e "liberdade" da mulher, aqui deixamos a sugestão deste livro que conta na primeira pessoa o pesadelo vivido...

EU ABORTEI - Testemunhos Reais de Abortos Provocados
Autor(a): Garcia, Sara Martin
AVA, Asociación de Víctimas del Aborto
Principia Editora, 2007

«Apresentação do Livro
Na sociedade actual, há um círculo de silêncio que limita qualquer possibilidade de compreensão do que significa um aborto provocado e de quais são as suas consequências dramáticas. A mensagem é clara: «Aborta, e ficas com o teu problema resolvido!».
Mas estas palavras trazem consigo um vazio irreversível. Como afirma uma mulher que abortou: «Agora penso no meu bebé a cada instante [...] já não está cá, e eu estou vazia, completamente vazia». «Tudo quanto vivo deve-se à vida dum ser humano, mas sou incapaz de aceitar que a minha comodidade e a minha liberdade tenham esse preço», confessa um rapaz que ajudou a namorada a abortar.
Este livro reúne uma série de testemunhos impressionantes de mulheres que abortaram e de outras pessoas que com elas pactuaram nessa decisão. São elas próprias quem nos dá conta da sua experiência e da forma como ela marcou as suas vidas. É a denúncia de uma realidade tremenda de que ninguém fala. Mas também um apelo à esperança.» (www.principia.pt)

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Encontro Nacional de Jovens do NÃO

O Movimento da Juventude 'DIZ QUE NÃO' está a preparar um Grande Encontro de Jovens, que terá lugar em Lisboa, no próximo Domingo, dia 21 de Janeiro. Penso que era muito importante a presença de todos nós neste importantíssimo encontro. Com certeza vamos mostrar a nossa força e o nosso espírito que tanto nos caracteriza e dizer a todos que os jovens de Portugal estão pelo NÃO. Assim deixo assim o comunicado do movimento DIZ QUE NÃO:


Caros Amigos:

O que vamos fazer no Referendo do próximo dia 11 de Fevereiro? DIZER QUE NÃO!

O que gostávamos de fazer no próximo dia 21 de Janeiro? Receber, em Lisboa, jovens de todo o país que, como nós, dizem NÃO à liberalização do aborto livre.

Com que objectivo? Conhecermo-nos, organizarmo-nos, definirmos uma estratégia concertada de actuação e apresentar linhas de campanha que possam dar frutos, ou seja, a vitória ao NÃO!

O que queremos mostrar? Que existe uma juventude empenhada na vitória do Não ao Aborto Livre!

CONTAMOS COM TODOS!
no próximo Domingo, dia 21 de Janeiro, ás 12h00
,
nas instalações do Instituto Português da Juventude,
VIA de MOSCAVIDE, 47 – ZONA NORTE DA EXPO (Parque das Nações) – A 300 METROS DA ESTAÇÃO DO ORIENTE


Um Abraço
CATARINA ALMEIDA
Grupo Cívico Diz Que Não! 916 543 233

Juntem-se a nós nesta luta pela VIDA

Alerto a todas as pessoas sensiveis para algum do conteudo deste video e que pode ser considerado chocante!
Contudo penso que a verdade tem que ser vista como é de facto e por isso não deixo de aconselhar que o vejam...

Consequências do aborto: visão geral
O aborto é frequentemente apresentado como um problema de "direito das mulheres". É visto como algo desejável para as mulheres, e como um benefício ao qual elas deveriam ter tanto acesso quanto possível. Na verdade, ser "pró-vida" é visto como sendo "contra os direitos da mulher". Se você às vezes pensa desta forma, examine os factos apresentados aqui. Verá que, na verdade, o aborto prejudica a mulher, ignora os seus direitos, e as abusa e degrada. Qualquer um que se preocupa com a mulher fará bem em conhecer estes factos.

Estudos de mulheres que fizeram aborto, (veja, por exemplo, o livro do Dr. David Reardon, Aborted Women, Silent No More), mostram que o aborto não é uma questão de dar à mulher uma "escolha". É, tragicamente, uma situação em que as mulheres sentiram que não tinham NENHUMA ESCOLHA, sentiram que ninguém se importava com elas e com seu bebé, dando-lhes alternativa alguma a não ser o aborto. A mulher sente-se rejeitada, confusa, com medo, sozinha, incapaz de lidar com a gravidez - e, no meio disto tudo, a sociedade diz-lhe, "Nós eliminaremos o seu problema eliminando o seu bebé. Faça um aborto. É seguro, fácil, e uma solução legal".

O facto é que embora o aborto seja legal (nos Estados Unidos) , ele NÃO é seguro e fácil, nem respeita a mulher.

Carol Everett costumava trabalhar numa clínica de aborto. Ela agora é pró-vida, e conta como as mulheres não recebem toda a verdade sobre o procedimento do aborto. Quando elas perguntam "É doloroso?", é-lhes dito "Não", apesar de dores graves fazerem parte do processo. Quando elas perguntam, "É um bebé?", é-lhes dito "Não". Muitas mulheres descobriram só DEPOIS do seu aborto que seu bebé já tinha braços, pernas, e chupavam o dedo, antes de serem abortados. Os funcionários das clínicas recebem ordens de não oferecer nenhuma outra informação se lhes for perguntado. Por que é que nós não respeitamos as mulheres o suficiente para lhes dizer toda a verdade?

Nada é dito às mulheres sobre os muitos efeitos prejudiciais psicológicos e físicos do aborto. O aborto NÃO é seguro. Existem, por exemplo, quinze factores de risco psicológico que devem ser investigados antes deste procedimento. E eles normalmente não são investigados. Mulheres que fizeram aborto têm duas vezes mais probabilidade de aborto espontâneo se ficarem grávidas novamente. Uma das razões disto é a "incompetência cervical". Durante um aborto o músculo cervical é distendido e aberto apressadamente, e consequentemente pode ficar muito fraco para permanecer fechado para uma outra gravidez. Outra complicação é a gravidez ectópica (gravidez extra-uterina, fora do útero), uma situação de risco de vida na qual, por causa do tecido fibroso no ventre devido à raspagem do aborto, um óvulo fertilizado é impedido de entrar no útero e assim começa a crescer no tubo falopiano e por fim o rompe. Desde que o aborto foi legalizado nos Estados Unidos, os casos de gravidez ectópica cresceram 300%. Muitas outras complicações físicas podem surgir, como mostra o quadro abaixo. Também tem sido provado que complicações e morte de mulheres que fizeram aborto são relatados em BAIXA ESCALA, e registados sob causas diferentes do aborto.

Efeitos psicológicos são também muito reais. As mulheres sofrem de PAS (Síndrome Pós-Aborto). Elas experimentam o "luto incluso"; ou seja, uma dor que contamina o seu interior como um pus porque elas e outros negam que uma morte real ocorreu. Por causa desta negação, o luto não pode propriamente existir, mas mesmo assim a dor da perda ainda está lá. Muitas têm flashbacks da experiência do aborto, pesadelos sobre o bebé, e até mesmo sofrimento no aniversário da morte. Uma mulher testemunhou que ainda sofre pelo aborto feito
há 50 anos atrás! Ninguém preocupado com as mulheres pode responsavelmente ignorar estes factos.

Os Efeitos do Aborto

Quadro preparado pela WEBA. Women Exploited by Abortion (Mulheres Exploradas pelo Aborto), como um alerta para outras mulheres evitarem os riscos da cirurgia de aborto)


Que tipo de preocupação pelas mulheres existe quando colocamos mais esforço em matar a criança do que em ajudar a mulher a manter seu filho? A mentalidade do aborto vê a gravidez como uma doença. Ela não leva a mulher a sério no seu privilégio único de poder gerar uma nova vida!

Alguns dizem que o movimento pró-vida é controlado por homens tentando controlar as mulheres. Mas você alguma vez notou que a indústria do aborto é controlada principalmente por homens, que ganham um monte de dinheiro fazendo esta cirurgia degradante nas mulheres? O aborto não leva o sexo a sério, também. Pelo contrário, fica mais fácil para os homens explorarem as mulheres sexualmente. Rosemary Bottcher, uma feminista pela vida, escreveu: "O aborto reduz as mulheres ao status de máquinas de fazer sexo que podem ser "consertadas" se for necessário. O aborto ajuda a aliviar a ansiedade do homem pelo sexo e liberta-o do último vestígio de responsabilidade. O sexo é realmente livre, afinal!".

Muitas mulheres perceberam estes factos, e formaram a Coalisão Nacional de Mulheres pela Vida (National Women's Coalition for Life). Vamos parar de nos enganar dizendo que o aborto é um "direito" da mulher. O movimento pró-vida oferece às mulheres milhares de centros espalhados pelo mundo onde elas podem encontrar compaixão, assistência, alternativas reais e escolhas que oferecem vida. O movimento do aborto oferece-lhes nenhuma escolha, excepto um corpo ferido, uma mente marcada, e um bebé morto.

A escolha é óbvia.

"Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é suprimi-la". - S. Felix

Texto de Frank A. Pavone - Priests for Life

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Bastante expressiva, não concordam?

A imagem diz tudo ...



De Augusto Cid


O testemunho de mulheres que abortaram



Esta é a realidade...

Alternativas ao aborto (é verdade, existem!)

Está desde já bem patente que o aborto não poderá ser-nos apresentado como “a solução” a qualquer problema, seja de ordem contraceptiva, económica, psicológica, social, etc.
Há que quebrar com o comodismo simplicista e com a falsa ideia de que o aborto legalizado ajudará muitas mulheres em situações intransitáveis…Essa ”ajuda” não passa do abstracto, porque no concreto, no vivido, no sofrido, o aborto não é a ajuda que todas as mulheres necessitadas ambicionam…Basta…O aborto não é solução…Não vamos pelo caminho mais fácil, mais útil…E é o DEVER do Estado defender os direitos dos cidadãos humanamente, compete-lhe apresentar, neste caso à mulher, alternativas ao aborto que envolvem o apoio à maternidade e à família. É necessário proteger a mãe e o bebé, para que não sejam alvos dos interesses dos patrões, do companheiro, e da própria família (que tanto pressionam a mãe desumanamente). E, por isso, é essencial desenvolver leis que salvaguardem a vida da mãe e do filho. Há que prevenir o aborto em todos os sentidos, e fundamento que cada um de nós tem de procurar ser responsável pelos seus actos e, sendo assim, temos que pensar e deliberar nas consequências em tudo aquilo que fazemos. E hoje em dia, com fácil acesso ao planeamento familiar (gratuito), aos diversos meios contraceptivos (sem que banalize as relações sexuais), à informação detalhada e muito divulgada sobre o assunto intrínseco, tem de haver uma precaução/prevenção mais responsável afim de não surgir, mais tarde, situações angustiantes…Mesmo em caso de violação, a mãe permanece marcada e ferida para toda a vida, logicamente, mas o trauma da violação já é suficientemente macabro e penoso, recorrer ao aborto só iria piorar a situação (mesmo parecendo aos olhos de muitos que não…). Nestes casos, a mãe e o bebé são os mais frágeis, sujeitos a intervenção de todos que os rodeiam e que acabam por não ajudar em nada…Cabe à mãe enfrentar heróica e positivamente a situação, sem descriminar o seu filho e possibilitar que ele viva, sendo acompanhada e apoiada por instituições e, caso fosse inevitável entrega-lo para adopção (de qualquer maneira esta situação já está averiguada na lei actual).
O Estado TEM, assim, que desenvolver apoios efectivos, como já referi, à maternidade, à paternidade, às famílias numerosas, às famílias com deficientes…É o DEVER do Estado colaborar de forma activa nas instituições actualmente já fundadas (que tanto necessitam) as quais dão apoio, ajuda e protecção às grávidas, às mães solteiras, às mulheres discriminadas e violentadas, às adolescentes, etc. Ao mesmo tempo, o Governo DEVE facilitar a adopção das crianças, investindo em leis que tornasse muito mais acessível a qualquer família que se predispusesse a tal.
Com o dinheiro que querem gastar nos abortos (sem falar nos abortos clandestinos que continuarão a haver), todo esse capital poderia ser reivindicado para apoios sociais, para pagar intervenções cirúrgicas que tantos portugueses necessitam…Além disso, a nossa população está a envelhecer, as maternidades fecham, as escolas fecham….Até onde queremos ir? Que decadência…Ao contrário daqueles que dizem que não se tem feito nada, deixo agora ao vosso dispor contactos e respectivas moradas de uma pesquisa (da qual aproveitei muita informação do site “juntos pela vida”) de instituições e movimentos de apoio à mulher, fundados após o referendo de 1998. Se sentires que necessitas de ajuda ou se conheces alguém que precise de qualquer ajuda, não hesites…Contacta…Divulga…Ajuda…
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Associação Mulheres Em Acção
Denominação Social: "Associação Mulheres Em Acção"
Sede: Rua D. Pedro V, 76 1º Esq. - 1250 Lisboa
Polo Norte: Av. da Boavista, 1015, 6º andar, Sala 606 - 4100-128 PortoTelefone: 226 007 130 Fax: 226 094 027
Lisboa Ponto de Apoio à Vida
Localidade: Lisboa
Contacto: Rui Correa d'Oliveira - Presidente da Direcção do PAVR. Raul Mesnier du Ponsard nº 10 1750-243 Lisboa – Tel.: 21 758 9818

Casa de Santa Isabel
Casa de acolhimento com capacidade para acolher 10 mães com os seus bebésPoço do Borratém, 41
1100-408 Lisboa
telef. e fax: 21 8821553
nº grátis - 800 20 80 90

Ajuda de Berço
Localidade: Lisboa
Contacto: Drª Sandra Anastácio
Av. de Ceuta, nº51, r/c, Lisboa Tel.: 21 362 82 74 / 76Email: mailto://ajudadeberco@mail.telepac.ptWWW: http://www.jazzcidadania.org/colo/

VIDA SIM
Localidade: Sintra
Contacto: Drª Rosário Marques
Apartado 156, 2710-999 Sintra – Tel.: 21 924 4257 (24h)Email: vidasim@mail.telepac.pt

Ajuda de Mãe
Localidade: Lisboa
Promove serviços de apoio à grávida.
Linha S.O.S. Grávida - 21 395 2143 - Serviço telefónico de âmbito nacional, que presta informação de apoio e encaminhamento. Atendimento directo e confidencial.
Duas residências para acolhimento de mulheres grávidas em crise. Escola para mães.
Morada: R. Sacramento a Alcântara, 51 R/C Esq., 1350 LisboaTel.: 21 3952144Fax.: 21 3957492WWW: http://www.terravista.pt/portosanto/1285/

Associação de Ajuda ao Recém-Nascido
Localidade: Lisboa
A A.A.R.N. foi criada em 1998 por um grupo de voluntárias da Maternidade Alfredo da Costa, com o objectivo de ajudar as crianças mais carenciadas que aí nascem. Ligada à Maternidade e sob orientação do Serviço Social, distribuimos enxovais, alcofas, vestuário, etc.
Contactos:
Marina Arnoso 91-7211 323Luisa Lancastre 21 390 5453

Casa de Sant'Ana
Localidade: Mem Martins
A casa de Sant'Ana é um Lar de Acolhimento, estágio, triagem e encaminhamento da mulher com ou sem filhos, procurando através de um apoio psicológico, moral, económico, familiar, social, laboral, habitacional promover a sua integração social e comunitária.
Estrada dos Pexiligais, 46
2725 Algueirão Mem Martins
Tel. 21 916 4099
Directora: Irmã Lurdes Gafanhão

Casa de Protecção e Amparo de Stº António
Localidade: Lisboa
Tem como objectivos amparar religiosa e materialmente as mães solteiras que se encontrem em situação de carência económica, apoiando-as na assistência e educação dos filhos.
Estruturas de que dispõe: lar para mães solteiras e jardim de infância
Sede: Calçada das Necessidades, 2 - 1300 Lisboa
Tel. 21 396 3387 / 21 395 5541

Associação Portuguesa para o Direito dos Menores e da Família
Localidade: Lisboa
Tem em funcionamento quatro centros de acolhimento: Carnaxide, Cascais, Loures e Porto. Estes centros destinam-se a crianças privadas de meio familiar, vítimas de violência, ou ainda provenientes de famílias cuja situação de saúde ou económica exige apoio transitório.
R. Costa do Castelo, 5 R/C - 1100 Lisboa
Tel./Fax 21 88 8320

Movimento Famílias Novas do Movimento Focolares
Localidade: Oeiras
R. da Mãe de Água, 6
2780 Oeiras
Tel./Fax 21 441 2495

Associação Novo Futuro
Localidade: Lisboa
Associação de Lares Familiares para Crianças e Jovens
Pequenos lares para acolhimento de crianças que não tenham família natural conhecida, que tenham sido por ela abandonados, ou que tenham sido retirados por decisão judicial e que, por algum motivo, não estejam em situação de serem adoptadas.
Av. 5 de Outubro, 190 - 2º esq. 1050 Lisboa
Tel. 21 796 8693
Fax 21 793 7280

Cenofa - Centro de Orientação Familiar
Localidade: Lisboa
Estuda e promove as ciências da educação e da orientação familiar.
Travessa do Possolo, 11 - 3º - 1350 Lisboa
Tel. 21 397 9680 -- Fax 21 397 9681
WWW: http://7mares.terravista.pt/cenofa/

Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Fundação: 1999
Defesa dos interessas das famílias com 3 ou mais filhos.
Email: apfn@geocities.com
WWWhttp://www.terravista.pt/ilhadomel/1715

AFEP - Associação de Formação de PaisLocalidade: Lisboa
Sede: Av. Luís Bivar, 35 - 3o - 1050 LisboaTel. 21 353 3853

Obra de Santa Zita
Localidade: Lisboa
Tem em vista a promoção integral da pessoa, em especial da empregada doméstica.
R. de Santo António à Estrela, 35 - 1350 Lisboa
Tel. 21 396 0300
Fax 21 396 2502

Casa da N.S. da Graça
Localidade: Lisboa
Tel. 21 887 4098
Fax 21 395 1631
Tem uma casa de acolhimento para grávidas. Horário de atendimento: 10h-20h.

Irmãs Adoradoras - Casa dos Olivais
Localidade: Lisboa
Tel. 21 851 2786
Casa de acolhimento para grávidas.

Vinha de Raquel
A Síndrome Pós-Aborto afecta uma percentagem elevada das mulheres que a ele se sujeitam. Os seus efeitos são devastadores: depressão, tentativas de suicídio, ansiedade, pânico, pesadelos... Tendo em conta que essa doença já afecta muita gente em Portugal, o Serviço de Defesa da Vida do Patriarcado de Lisboa trouxe para Portugal o retiro da “Vinha de Raquel”. Contacto: Drª Ana Barquinha
Tel.: 91 735 4602
Email: vinhaderaquel@mail.com WWW: http://www.rachelvineyard.org

Fundação Família e Sociedade
Localidade: Lisboa
A Fundação Família e Sociedade é uma instituição sem carácter lucrativo, com fins humanitários, sociais, culturais, científicos e educacionais, no âmbito do apoio à pessoa, à família e à saúde.
R. Viriato, 23 - 6º Dtº. -- 1050-234 Lisboa – Tel.: 21 313 8350Email: familiasociedade@mail.telepac.pt

Norte Maternidade e Vida
Localidade: Paredes (Porto) Fundação: 1999
A Associação Portuguesa de Maternidade e Vida dá apoio a grávidas em situação de risco. Está neste momento a preparar um centro de atendimento em Paredes. Tem atendido sobretudo grávidas adolescentes com necessidade de apoio económico e/ou psicológico.
Contacto: Dr. Francisco Rocha
Apartado 127, 4584-909 Paredes
Tel.: 255 782005-9Fax: 255 782011
WWW: http://www.maternidade-e-vida.org/

ATPV Tudo pela Vida
Localidade: Famalicão, Barcelos, Braga
Fundação: 1999
Email: tudo.pela.vida@clix.pt
R. Ernesto Carvalho, Edifício Roma - Loja 5, 4760 Vila Nova de Famalicão
Linha de apoio: 96 793 500
Actividade principal: formação e apoio à grávida em risco

Lar de S. José
Localidade: Braga
O Lar de S. José é uma residência temporária de mães grávidas e de jovens mães; é um apoio à mãe que se depara com dificuldades familiares, sociais e materiais para acolher o seu filho.
R. T. Coronel Dias Pereira, 31
4700 Braga
Tel. 253 61 16 13

Centro ADAV-Coimbra e J-ADAV - Associação de Defesa e Apoio da Vida
Localidade: Coimbra
ADAV – CoimbraPraça 8 de Maio, nº 42, 2º, sala B, 3000-300 Coimbra
Tel.: 239 820 000

ADAV – Leiria
Clínica Médica da Misericórdia, sala 2; R. N. Senhora da EncarnaçãoTel.: 244 80 2040

ADAV – Aveiro
Tel.: 234 42 40 40 (atendimento de grávidas em risco 24h)Apartado 420, 3811-901 AVEIRO Email: adavaveiro@hotmail.com

Fundação Bissaya Barreto
Localidade: Coimbra
É uma instituição que desde sempre dedicou uma especial atenção à Família priveligiando o apoio à mulher e à criança.
Tem uma casa de acolhimento temporário para mulheres e um centro de acolhimento temporário para crianças e jovens.
Tel. 239 243000
Apartado 596, 3001 Coimbra Codex

Lar Divino Salvador
Localidade: Aveiro
Tel. 234 327 134
Fax 234 328 188
Casa de acolhimento para grávidas e bebés. Horário de atendimento: 9h-18h.

Santa Casa da Misericórdia de Vale de Cambra
Localidade : Vale de Cambra
Telef: 256 462 220
Apoio a crianças abandonadas

Irmãs Adoradoras - Casa de Coimbra
Localidade: Coimbra
Telef: 239 404 728
Duas casas de acolhimento para mulheres.

Gabinete de Apoio à Grávida
Localidade: Guarda
Na Guarda está a funcionar o “Gabinete de Apoio à Grávida” por iniciativa conjunta da delegação regional da Associação Católica dos Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS) e do Centro de Saúde local. O gabinete tem por objectivo apoiar as grávidas em risco, nos campos da saúde, social e psicológico. A enfermeira responsável tem formação na área da obstetrícia e mediante os casos que vão aparecendo faz uma avaliação e depois encaminha-os para os sectores onde se enquadram e onde será prestado o apoio necessário.
Contacto: Enfermeira Emília Ramos
Tel.: 271 200800

Oeste Associação Sabor a Vida
Localidade: Malveira
Associação cristã de defesa da vida humana. Tem casa de acolhimento para grávidas em risco.
Tel.: 21 966 8090

Sul Lar de Sta Helena
Localidade: Évora
Tel. 266 702 895
Fax 266 709 352
Casa de acolhimento para grávidas e bebés. Horário de atendimento: 10h-13h, 15h-21h.

Irmãs Adoradoras - Lar Nª Senhora da Conceição
Localidade: Évora
Telef: 266 22895
Casa de acolhimento para mulheres maltratadas. Podem estar grávidas e ter um filho

Irmãs Adoradoras - Casa de Vendas Novas
Localidade: Vendas Novas
Telef: 265 83777
Comunidade terapêutica para mulheres toxicodependentes. Podem estar grávidas e ter um filho.

A Vida Nasce
Localidade: Portalegre
A Quinta da Lage, nos arredores de Portalegre, está a ser preparada para receber um centro de acolhimento a mães adolescentes e solteiras em risco. Contacto: Irmã Rosário Nunes
Rua Filipe Correia de Araújo, 9, 6030-012 Fratel
Tel.: 272 566 146

S.O.S. Apoio à Grávida
Localidade: Algarve
O S.O.S. Vida é uma instituição de apoio a grávidas em situação de risco localizada no Algarve mas que trabalha com grávidas de todo o país. Tem atendimento telefónico 24h e uma casa de acolhimento em construção. Dá todo o apoio necessário às grávidas, incluindo acolhimento, alimentação, seguimento médico, ajuda à procura de emprego depois do nascimento do bebé, etc. Surgiu depois do referendo de 1998 e até Julho de 2002 já deu apoio a mais de 180 grávidas que puderam assim ter os seus filhos com as condições necessárias.
Morada: Rua da Saúde, 4 – 8000 Faro Fundação: Junho da 1998
Telef: 289 812 812 (24 horas/dia)

Sta. Casa da Misericórdia de Albufeira
Localidade: Albufeira
Lar de Idosos; Casa dos Pirilampos (lar/abrigo de crianças e jovens); Casa Mãe para acolhimento de mães solteiras, Lar de São Vicente (lar para deficientes profundos), Centro de Apoio Pedagógico para crianças com dificuldades de aprendizagem; Colónias de Férias; existe um projecto de creche e infantário.

Madeira Centro de Mãe e Movimento de Apoio à Grávida
Localidade: Funchal
Fundação: 2000
O “Centro de Mãe” e o “Movimento de Apoio à Grávida” surgiram após o referendo no Funchal. O primeiro está mais vocacionado para acompanhar mães em situações difíceis, enquanto o segundo está orientado para o trabalho com grávidas em risco. Têm um centro de atendimento, uma casa de acolhimento e um “telefone S.O.S.”
Tel.: 291 22 0274
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