domingo, 21 de janeiro de 2007

" CDS exige demissão de coordenadora de saúde que enviou mail, alegadamente, para promover «sim»"

Deixo aqui mais uma notícia que saiu ontem no Portugal Diàrio e onde mais uma vez podemos ver que os defensores do SIM tudo farão para ganhar e que temos que estar atentos e trabalhar ainda mais.


"O presidente do CDS-PP, Ribeiro e Castro, exigiu hoje a demissão da coordenadora da Sub-Região de Saúde de Faro, Lurdes Guerreiro, por ter, alegadamente, usado o e-mail oficial para promover o «Sim» no referendo sobre o aborto, noticia a Lusa.
À margem de uma sessão de apoio ao «Não» no referendo de 11 de Fevereiro, hoje em Gaia, o CDS-PP distribuiu aos jornalistas cópias de uma mensagem de e -mail enviada sexta-feira por Lurdes Guerreiro, através da caixa de correio electrónico da sub-região de saúde, aos directores de todos os centros de saúde do Algarve.
Na mensagem, divulgada por Ribeiro e Castro, Lurdes Guerreiro diz a cada director que envia um «texto de apoio ao Sim à despenalização da interrupção voluntária da gravidez (IVG) no sentido de recolher algumas assinaturas junto dos profissionais desse centro de saúde que estejam de acordo com a IVG».
«A responsável da Direcção-Geral de Saúde no Algarve merece ser demitida a curto prazo», afirmou Ribeiro e Castro.
A coordenadora da Sub-Região de Saúde de Faro, Lurdes Guerreiro, negou hoje estar a promover o «Sim» no referendo sobre o aborto ao divulgar um documento nesse sentido, alegando que reencaminharia igualmente um e-mail a apoiar o «Não».
«Enviei um e-mail a favor do «Sim» nas mesmas circunstâncias em que enviaria um a apoiar o «Não», afirmou Lurdes Guerreiro, em declarações à Lusa, escusando-se a comentar o pedido de demissão feito por Ribeiro e Castro.
A coordenadora referiu que o e-mail lhe foi enviado pelo movimento «Profissionais de Saúde pelo Sim» e que o reencaminhou para os directores dos centros de saúde por se tratar de um documento dirigido aos profissionais do sector.
«Como coordenadora não posso assumir uma posição em relação ao referendo e o que fiz foi apenas dar a conhecer aos centros de saúde um documento, que por acaso apoia o «Sim», observou."

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