quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Caminhada pela vida, um fiasco ou um sucesso?

Ao falar com pessoas que tinham visto as noticias do telejornal sobre a caminhada pela vida e ao de facto ver o telejornal da RTP desse dia na internet observei que de facto a mensagem que os MEDIA passaram foi que a caminhada não foi nada de especial e que podia até ser considerada um fiasco. Lamentalvamente a RTP apenas passou as imagens de cima da multidão quando metade desta ainda não tinha efectivamente chegado à fonte luminosa.
É com grande tristeza que ouvi também um certo distorcer ao longo do dia dos numeros de pessoas que participaram na caminhada. A PSP afirmou estarem perto de 10 mil, a TSF veio falar em 2 mil, passaram depois para entre 4 e 8 mil, e assim foi em grande parte dos MEDIA. Posso-vos dizer que participei na caminhada e estavam seguramente mais de 1o mil pessoas.
Enfim, mais uma vez a imparcialidade dos MEDIA a fazer-se notar!






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7 comentários:

Rafael de Souza-Falcão disse...

meus caros: a agência de informação Reuters, uma agencia internacional e, portanto, imune a eventuais pressoes e, para o caso, imparcial, noticiou no dia a presença de 15 000 pessoas (sim, quinze mil pessoas) na Caminhada pela Vida. É verdade que o NÃO perdeu uma batalha, a da comunicação social, mas não é essa a batalha que nos interessa, mas sim a Batalha pela Vida! que tem um episódio muito, muito importante, no dia 11 de fevereiro. E essa batalha ganhamos nós. Todos!

Rafael de Souza-Falcão disse...

no seguimento do anterior comentário, aqui envio a ligação para o artigo em causa > http://br.today.reuters.com/news/newsArticle.aspx?type=worldNews&storyID=2007-01-28T220231Z_01_N28396197_RTRIDST_0_MUNDO-PORTUGAL-ABORTO-MARCHA-POL.XML&archived=False . Peço desculpa por estar em brasileiro, mas o prazo do original já expirou!

Anónimo disse...

eu também sou jovem e sou do norte, e acho que vocês deviam procurar ajuda para deixarem de se meter na vida dos outros: as mulheres são responsáveis e têm cabecinha para decidir por elas, não precisam de ninguém que as obrigue a ter um filho ou as ameace com cadeia, como defendem os pró-prisão. Por favor, não envergonhem mais a nossa geração do que já envergonharam... depois não venham dizer mal do pessoal do sul, que eles ainda são os que fazem mais por nós todos...

Pedro Machado disse...

nos so nos metemos na vida daqueles que não se conseguem expressar, não se conseguem exprimir, não conseguem falar por eles... apenas nos metemos na vida das crianças que estão no seio das suas mães e que não é por serem menos desejadas que não devem existir. Metemo-nos sim na vida dessas pessoas! metemo-nos defendendo-as, protejendo-as! lutamos por uma lei que as defenda! vergonha, que é vergonha? será vergonha defender os mais fracos? ou será vergonha sermos egoistas e pensarmos apenas no nosso bem estar?!
falas dos pró-prisao... que são aqueles que defendem que uma mulher que aborte às 10 semanas e um dia vá para a prisão? o que verdadeiramente esta em causa não é a prisão pois esse problema ja podia ter sido resolvido na assembleia nestes ultimos anos quando varios defensores do NAO proposeram a despenalização do aborto... essa proposta não foi aceite! foi rejeitada pelos que agora defendem o SIM.
"dizer mal do pessoal do Sul"? não percebi... mas ficas a saber que escrevem para este blog varias pessoas de Lisboa.

Anónimo disse...

Peço desculpa, dizes defender os direitos da mulher? Pois bem, digo-te: Sou mulher e ao permitires a legalização do aborto livre até às 10semanas não me estás a ajudar ou apoiar em nada. Falo por mim, falo como mulher que sou. Apercebe-te da realidade, ter um bebé dentro da barriga, mesmo quando a criança é “desejada”, é assustador. Ter um ser dependente de nós a tempo inteiro é sempre uma grande responsabilidade e todos os erros são graves, muitas são as mulheres que fraquejam e desistem. Será que isso significa que queriam matar aquela vida? A vida de um filho? Talvez haja mulheres frias o suficiente para fazerem um aborto e reagirem como se nada fosse mas, muito sinceramente, na minha opinião, as coisas não são bem assim. Por vezes é difícil admitir um erro porém, neste caso, talvez o grande problema seja a revelação de um mal. Explico, muitas mulheres não admitem o que sofrem por medo de serem julgadas e vistas de diferente forma (defendo desde já que este “julgar” as mulheres que abortaram não é, de maneira alguma, a posição dos que defendem o NÃO ou dos que são contra a despenalização, o que é o meu caso). Todos dizem apoia-las mas onde está o apoio quando o que fazem é reforçar a ideia de lhes matarem os filhos? Os do SIM não dão a liberdade à mulher e certamente que também não lhes dão dignidade, muito pelo contrário. Vocês dizem que a apoia-las a cometer um erro que as marcará para o resto da vida é bom? Mas e se dissessem a essas mulheres que estarão sempre ao lado delas e que as ajudarão em alguma situação? Se lhes dissessem “Eu amo-te”?
Peço que não se prendam a um indiferentismo perante esta situação porque, apesar de se tratarem muitas vezes de mulheres adultas, elas têm direito a temer.

Anónimo disse...

deixem lá, isso passa-vos quando forem adultos e ganharem juízo...

Anónimo disse...

pa...voces os 3 ai em cima tao 1 bkdo po cegos...sao vces e mtos outros anormais k tornam o pais o k e...est tristza kmpleta...pnsm b no k e um pais ond s dfndm por kmplto as pbrs e indfsas crianças..
ao vrm a kminhada pla vida, ond hviam pessoas flizs, bbes sorridents, a musica, o amor...
vces ai vriam o k e amar a vida e o sr humano
(obs: dviam tr sdo abrtdos pa vr o k isso...)