domingo, 4 de fevereiro de 2007

Jerónimo de Sousa, o protector das mulheres

"o sim terá o mérito de simplesmente acabar com a penalização criminal das mulheres que, num acto de desespero, recorrem à interrupção da gravidez." disse Jerónimo de Sousa.

Num acto de desespero?! agora é que ele falou bem. Ela está desesperada, então vamos dar aquela solução mais facil aparentemente, dizemos que não tem mal nenhum, e depois não venham dizer que não somos amigos.

Quem o ouve até pode cair no erro de pensar que ele está a proteger as mulheres. O que é que ele vai fazer às mulheres que abortarem às 10 semanas e um dia?


Estes já ele não protege:





Tentam convencer as mulheres que o aborto não tem problema nenhum, aliás até o oferecem à mulher, e depois elas passam o resto da vida a chorar. Proponho que em vez de se dar o aborto directamente a uma mulher desesperada lhe demos alternativas, que estejam ao nível da dignidade do ser humano, e que verdadeiramente ajudem as mulheres.

5 comentários:

Anónimo disse...

Vou votar «não» no referendo de domingo. Sou assídua frequentadora de blogs a favor desta causa, mas em nenhum deles vi atitude tão pouco tolerante como a de apagar os comentários a um post, apenas porque num deles se corrigia um erro ortográfico que, mesmo sendo de palmatória, não deve embaraçar ninguém a esse ponto. Considero, postas assim as coisas, que os mentores deste blog são demasiado vaidosos para revelar tolerância nesta matéria. Expectativas defraudadas. Tenho pena que os jovens de hoje não entendam ainda que a responsabilidade começa na assunção dos próprios erros, e não no acto de os camuflarem, fingindo que nunca aconteceram. Essa atitude ficava melhor aos defensores do «sim». De vós esperava mais...

Raquel Lopes disse...

Ainda bem que frequentas estes blogs!
Nós não apagámos nenhum comentário que corrigia um erro ortográfico. Respeitamos todas as opiniões e correcções...
Mas, sê mais específica por favor.

Anónimo disse...

No meu comentário corrigi o "houve" que estava em vez de "ouve" no texto. E sim, foi apagado. Obrigada pela atenção.

João Pedro Neto disse...

Mente Despenteada:

"Essa atitude ficava melhor aos defensores do «sim». De vós esperava mais... "

de ti, como defensora do não, também esperaria que nos desses o benefício da dúvida...
Se o comentário foi apagado por essa razão e não por mero acaso, não o deveria ter sido! Desculpa!

Prometemos estar atentos para que não se repita algo do género e obrigado pela tua companhia!

Anónimo disse...

Amigos,

Não vale a pena alimentar quezílias por coisas de tão pouca relevância. O comentário existiu e foi apagado. Contra factos não há argumentos, e eu não tenho de vos dar o benefício da dúvida porque me desmentiram logo à entrada, quando eu sei que o comentário existiu e foi de facto apagado. De qualquer modo, há coisas mais importantes do que essa, e nem é de bom tom manter esta troca de mensagens como se fossemos inimigos mascarados de pessoas educadas. Aceito as desculpas, porque acho que foram apresentadas de boa vontade, mas agora esqueçamos o incidente. Espero que continuem, à vossa maneira, a defender os ideias por que pugnaram nesta campanha para o referendo, e faço votos de que no futuro tenhamos mais sorte na defesa das nossas convicções, que são comuns, quando o povo entender o que de facto permitiu que se faça em Portugal, ao votar «sim». Bom trabalho, e boa sorte. O blog continua, e eu andarei por aí também. Até breve! :)

PS: Vi, uns posts mais à frente, que o vosso blog reproduziu aqui um texto que publiquei no jornal «O Primeiro de Janeiro», onde trabalho. Achei giro. Estejam à vontade no futuro, não só para publicar, mas para ler e sugerir novos caminhos e abordagens jornalísticas.