Como é do conhecimento geral e, com muita pena nossa, o SIM à liberalização do aborto até às 10 semanas em Portugal saiu vencedor no referendo realizado no passado Domingo, 11 de Fevereiro, alcançando cerca de 59% dos votos.
Muitas conclusões poderão ser tiradas através da análise dos dados da votação de Domingo e alguns dados saltam à vista: subida do número de votantes, quer do sim, quer do não (embora logicamente, sem qualquer tipo de comparação), um nível de abstenção ainda bastante elevado (54,5%, cerca de 5 milhões de eleitores…), uma divisão generalizado do nosso país entre Norte e Sul/Litoral, a “decisão” do vencedor do referendo nos distritos de Lisboa e Setúbal (respectivamente 500.000 e 200.000 votos de diferença entre o Sim e o Não, o que equivale à diferença a nível nacional), etc. Dado que existem dezenas de especialistas nesta matéria em Portugal, não me atreverei sequer a avançar neste blog com eventuais interpretações, embora o faça individualmente.
Gostaria de dar os parabéns a todos aqueles que durante esta campanha, por todo o país, lutaram pelo direito a nascer de todos os portugueses, sejam eles mais ou menos desejados, mais ou menos esperados, mais ou menos programados, mais ou menos “normais”, estejam eles mais ou menos avançados no seu desenvolvimento. E acima de tudo, urge prestar a nossa homenagem a todos aqueles (embora, em geral, “aquelas”) que ao longo dos anos têm vindo a desenvolver um trabalho tão meritório e sacrificado na ajuda a mulheres em dificuldades, sejam elas (as dificuldades…) de que tipo for.
Como já disse anteriormente, tenho a certeza de que valeu a pena. Pessoalmente, saí bastante enriquecido desta campanha, apesar das horas de sono a menos, dos olhares de desprezo, do dinheiro gasto, dos “stresses” no trabalho, etc…
Obrigado também a todos aqueles que, ao longo destas semanas visitaram o nosso blog (cerca de 3.000 pessoas) e nos deixaram os seus comentários.
Actualmente levantam-se questões bastante importantes no que diz respeito à elaboração da lei que resulta deste referendo… como irá o PS elaborar uma lei que corresponda ao que foi perguntado no referendo ou seja, a despenalização, e não uma efectiva liberalização do aborto, qual os apoios que irão ser dados às associações de apoio à maternidade, o tal período de “aconselhamento” médico das mães que pretendem abortar, a resposta ao desafio lançado pelo Dr. João Paulo Malta, a criminalização das mães que abortam às dez semanas e 1 dia, etc. Para acompanhar estas e outras questões (como por exemplo, dar publicidade ao que de bom é feito pela vida pelo país fora), porque nos tratamos dos jovens do norte pela vida e não apenas pelo referendo e, porque a luta continua (como disse e bem o Pedro Machado, esta luta não tem fim), penso que se justifica plenamente a continuidade deste blog e o esforço pela constante melhoria da qualidade dos seus textos.
Muitas conclusões poderão ser tiradas através da análise dos dados da votação de Domingo e alguns dados saltam à vista: subida do número de votantes, quer do sim, quer do não (embora logicamente, sem qualquer tipo de comparação), um nível de abstenção ainda bastante elevado (54,5%, cerca de 5 milhões de eleitores…), uma divisão generalizado do nosso país entre Norte e Sul/Litoral, a “decisão” do vencedor do referendo nos distritos de Lisboa e Setúbal (respectivamente 500.000 e 200.000 votos de diferença entre o Sim e o Não, o que equivale à diferença a nível nacional), etc. Dado que existem dezenas de especialistas nesta matéria em Portugal, não me atreverei sequer a avançar neste blog com eventuais interpretações, embora o faça individualmente.
Gostaria de dar os parabéns a todos aqueles que durante esta campanha, por todo o país, lutaram pelo direito a nascer de todos os portugueses, sejam eles mais ou menos desejados, mais ou menos esperados, mais ou menos programados, mais ou menos “normais”, estejam eles mais ou menos avançados no seu desenvolvimento. E acima de tudo, urge prestar a nossa homenagem a todos aqueles (embora, em geral, “aquelas”) que ao longo dos anos têm vindo a desenvolver um trabalho tão meritório e sacrificado na ajuda a mulheres em dificuldades, sejam elas (as dificuldades…) de que tipo for.
Como já disse anteriormente, tenho a certeza de que valeu a pena. Pessoalmente, saí bastante enriquecido desta campanha, apesar das horas de sono a menos, dos olhares de desprezo, do dinheiro gasto, dos “stresses” no trabalho, etc…
Obrigado também a todos aqueles que, ao longo destas semanas visitaram o nosso blog (cerca de 3.000 pessoas) e nos deixaram os seus comentários.
Actualmente levantam-se questões bastante importantes no que diz respeito à elaboração da lei que resulta deste referendo… como irá o PS elaborar uma lei que corresponda ao que foi perguntado no referendo ou seja, a despenalização, e não uma efectiva liberalização do aborto, qual os apoios que irão ser dados às associações de apoio à maternidade, o tal período de “aconselhamento” médico das mães que pretendem abortar, a resposta ao desafio lançado pelo Dr. João Paulo Malta, a criminalização das mães que abortam às dez semanas e 1 dia, etc. Para acompanhar estas e outras questões (como por exemplo, dar publicidade ao que de bom é feito pela vida pelo país fora), porque nos tratamos dos jovens do norte pela vida e não apenas pelo referendo e, porque a luta continua (como disse e bem o Pedro Machado, esta luta não tem fim), penso que se justifica plenamente a continuidade deste blog e o esforço pela constante melhoria da qualidade dos seus textos.
5 comentários:
Fico muito contente de o blog continuar para a frente, sempre em luta pela VIDA!
Sou uma leitora assídua do vosso blog e queria dizer que os jovens do norte pela vida ja têm feito muito bem a muita gente, concretamente a gente da minha turma. Colegas meus, mesmo do sim, ja ca têm vindo e ficam impressionados. E os do nao ficam mais informados e têm opurtunidade de divulgar por outros.
Para mim tem sido uma óptima fonte de informação e um incentivo grande ao ver outros jovens a lutar com tanta garra pela vida! Muito obrigada e continuem com o excelente trabalho pq "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"!!
Cara Teresa:
Obrigado pela força! De facto, ao terminar a campanha do referendo poderá também terminar a natural curiosidade dos cibernautas por este tema, mas o tema da VIDA não se esgota. Como disse, iremos tentar divulgar as inúmeras iniciativas que são levadas a cabo por todo o país em defesa da vida e, ao mesmo tempo, tentar comentar todas as medidas politicas e legislativas que houver nesta área.
Mais uma vez obrigado e continue a divulgar o nosso blog!
João Pedro Neto
Teresa:
muitissimo obrigada ;)
nem sei o que dizer porque o Joao Neto ja disse tudo, mas eu tinha de responder ;)
É bom sentirmo-nos útil!...e saber que apesar de ter ganho o SIM, que o nosso trabalho por um ideal maior não foi em vão!!! Não foi mesmo!!
Havemos de ganhar esta guerra em defesa da VIDA
VIVA A VIDA
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"!!!!!!!!!
A luta continua...
É assim mesmo.
Talvez daqui a uns anos a "opressão cultural" sobre os que defendem a vida das crianças seja menos forte (conheço gente q só "clandestinamente tinha coragem p se afirmar pelo não).
É preciso não esquecer os polícos "abortistas". E conceder-lhes a devida recompensa.
É preciso não deixar esquecer o tema. Muitas crianças encontrarão a morte, mas pode evitar-se o alargamento da desprotecção e daqui a tempos remediar esta barbaridade de Fevereiro.
Depois de 98 nasceram muitas crianças que não nasceriam se o sim houvesse ganho. Conheço algumas. E hoje são amadas, mesmo que não tivessem sido "desejadas" na gravidez.
Muito bom o blog gostei muito, o post muito bom !
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