sexta-feira, 6 de abril de 2007

AINDA SOBRE O NEGÓCIO

As constantes declarações do Ministro da Saúde sobre a capacidade do Sistema Nacional de Saúde de realizar os abortos apenas são meios para encobrir a promiscuidade entre o governo socialista português e o negócio abortista (maioritariamente espanhol). De facto, facilmente se conclui que os Hospitais Portugueses não têm condições para realizar esses abortos (e mesmo que as tenham - ou as tivessem? - não iriam ser feitos lá) e, portanto, tudo isto nos leva a uma interrogação: não estará o Ministro da Saúde a forçar as pessoas a abortar nas clínicas privadas? Não estará o sr. Ministro, sob a égide da liberdade da mulher e dos seus direitos sobre a sua barriga, a potenciar ignobilmente um negócio de sangue que não tem cabimento no séc. XXI? Ao permitir o aborto em Portugal e ao dizer que os nossos Hospitais têm condições para assegurar o aborto, o Sr. Ministro da Saúde até afasta as portuguesas porque toda a gente sabe que os Hospitais não têm condições, em muitos os doentes são mal atendidos e as filas de espera são grandes (atenção que o sr. Ministro da Saúde anunciou com toda a pompa e circunstância que não haverá listas de espera para o aborto! Ridículo...)!
Esta adequação do governo aos ímpetos do negócio do aborto, é uma serventia de todo o Povo Português que, cego pela areia que lhe foi lançada aos olhos pelo talvez engº Sócrates, não vê a verdade da morte dos inocentes e ignora os abomináveis favores que se trocam entre o primeiro-ministro e os responsáveis pelas "empresas da morte". E tudo isto se passou no dia 11 de Fevereiro; a maioria dos votantes permitiu que Sócrates abrisse a porta aos "capitalistas da morte" mas de uma forma que traiu até as pessoas que votaram SIM porque ninguém percebeu nem ninguém lhes explicou que por detrás da pretensão do primeiro-ministro em aprovar o aborto e por detrás das declarações do Ministro da Saúde sobre a capacidade do Sistema Nacional de Saúde em suportar os abortos, estão os facilitismos concedidos aos "mercadores da morte" que só pode ser acusada de imoral e nunca de ilegal porque, desta vez, o quiçá engº Sócrates mascarou com hábil engenharia a sua corrupção.

2 comentários:

solitarioh2005 disse...

Pois. Um ministro não pode admitir que para abortos existiram listas de espera.
Os portugueses esperam por cirurgias anos.

Se a lista de espera para o aborto fosse semelhante às listas de espera para outras cirurgias..., quando a mulher fosse fazer o aborto já o filho que ela desejaria abortar tinha acabado a primária.

Tinham passado oito anos entre o inscrever-se para o aborto e a concretização deste.

De qualquer forma é tudo um escândalo.

Dezenas de milhares de Portugueses têm problemas de Hemorroidas .
Esse é um problema super chato.

Mas para tratar isso ( que é problema de saude) o Governo não paga intervenções em clinicas privadas.

As pessoas esperam anos por uma cirurgia.

Quando porém se trata do aborto..,aí o dinheiro aparece.

Não hà dinheiro para tratar doentes mas hà dinheiro para o abortos.

É um escândalo.

Anónimo disse...

É verdade: sempre houve dinheiro para matar em detrimento da ajuda áqueles que precisam; sempre foi mais fácil destruir do que construir.